O comportamento dos políticos que não têm o sentido do bem comum, a
crise e o desemprego estiveram na mira dos bispos nesta quadra pascal.
O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, que pediu aos diocesanos
"rigor" no compasso pascal, criticou duramente os políticos que se
refugiam "em questões sem sentido do verdadeiro bem comum", e cujas
decisões conduzem ao cenário de crise que se vive, "com milhares de
famílias de frigorífico vazio".
Já no final da semana,
D. António Marto, o bispo de Leiria--Fátima, tinha apelado a um maior
compromisso social na resolução dos problemas do País. Também o bispo de
Bragança-Miranda recordou na mensagem de Páscoa os que são atingidos pelas
consequências de crises "sociais e económicas".
"Gostaria de
saudar a todos, e de modo especial os doentes, os mais velhos, os que vivem a
solidão, os que são vítimas da pobreza, do desânimo e das crises sociais e
económicas, disse D. José Cordeiro.
Já o bispo de Aveiro,
D. António Francisco dos Santos, aproveitou para frisar as "dificuldades
por que passam as empresas": "A tragédia do desemprego, que a todos
aflige, exige da Igreja uma intervenção lúcida e corajosa". D. Manuel Clemente,
bispo do Porto, referiu que a "verdade da cruz é a verdade do Mundo",
sublinhando o caráter efémero das coisas do Mundo.
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