Seguro apresenta moção de censura para
marcar ruptura com Passos e garante que a crise política “já está instalada”.
Passos Coelho enfrenta
hoje a quarta moção de censura ao seu Governo certo, mais uma vez, de que a
equipa que dirige não cairá por causa dela, mas consciente de que sendo o PS a
apresentá-la as consequências serão mais pesadas. António José Seguro sabe que
a sua iniciativa não produzirá efeitos constitucionais, mas tem noção do peso
de ser o principal partido da oposição a apresentá-la. Por isso mesmo, vai
deixar claro que a crise política já está instalada - não é da sua
responsabilidade - e que uma mudança de Governo é a única saída para a situação
difícil em que Portugal se encontra.
No tabuleiro político, as peças do xadrez vão mover-se numa táctica de argumentos que colocará claramente PS e maioria PSD/CDS em dois campos opostos. Eo consenso político entre os partidos que assinaram o memorando com a ‘troika', tão aplaudido a nível externo, será, assim, enterrado.
=Económico=
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