Jorge
Moreira da Silva lembra que os dirigentes partidários terão que ser capazes de
demonstrar que são capazes de “colocar o interesse nacional acima do interesse
partidário”.
As declarações de Paulo Portas, manifestando-se “politicamente
incompatível” com os cortes nas pensões, beliscou a estabilidade da coligação.
O vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, em Faro, desafiou o parceiro
de coligação a apresentar alternativas: “Estamos todos responsabilizados quanto
à necessidade de encontrar propostas alternativas na eventualidade de
discordarmos delas”.
O
coordenador das autarquias do PSD falava aos jornalistas no final da
apresentação da candidatura de Rogério Bacalhau a presidente da Câmara de Faro,
tendo traçado um conjunto de ideias relacionadas com o sector do ambiente para
relançar a economia na região e no país. Mas o essencial, nas actuais
circunstâncias, é definir “como é que podemos concluir o memorando de
entendimento o mais depressa possível, como podemos regressar aos mercados e
como podemos criar um modelo de desenvolvimento”. Para que tal aconteça,
sublinhou, “os portugueses não podem ser convocados para questões laterais”, e
os dirigentes partidários terão que demonstrar que são capazes de “colocar o
interesse nacional acima do interesse partidário”.
Por fim, Moreira da Silva deixou
um desafio ao líder do PS, António José Seguro, para que apresente alternativas
aos cortes anunciados pelo Governo. “Espero que ele possa dizer qual a
estratégia para o equilíbrio orçamental, para o crescimento sustentável”.
Seguro vai estar na noite desta sexta-feira em Faro, num jantar de apresentação
do candidato socialista a presidente do município, Paulo Neves.
=Público=
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