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sexta-feira, 31 de maio de 2013

«O GOVERNO PERDEU A LEGITIMIDADE»

Visto que usou e abusou da confiança dos cidadãos, é justo que se sinta submetido a um regime de liberdade controlada, condicionada e que, o presidente da República tem a obrigação, em nome do respeito devido aos portugueses, de demitir o actual governo, começando pela dissolução da Assembleia da República.

Se depois achar conveniente, pode também ele demitir-se!

Onde é que já se viu impor taxas – de 6% - aos desempregados? Que respeito tem essa gente pelos portugueses? Será que havia razões para os considerar “traidores à Pátria?” Pelo menos ao povo, deram já mostras suficientes dela, negando e omitindo todas as promessas feitas em campanha, conduzindo a cidadania nacional à fome e à miséria.

É preciso fazê-los compreender que estamos na disposição de lutar seriamente para que saiam seja pela porta dos fundos, seja pela da frente, interessando apenas que vão para o olho da rua.

Torna-se imperioso mostrar a esses senhores que perderam toda a autoridade e, com isso, reduzir as possibilidades, exigindo a sua demissão, da criação de mais medidas de austeridade.

Torna-se também imperioso devolver a palavra aos portugueses para que escolham, com o seu voto, quem querem que os governe e governe o país.

Caros compatriotas. É preciso, urgentemente e de qualquer maneira, informá-los, demonstrar-lhes que não souberam nem foram capazes de dar solução aos problemas essenciais que atormentam os portugueses em geral, pelo contrário, aprofundaram-nos, tratando-nos como se fossemos irracionais.

É necessário mostrar-lhes – aos senhores que se pensam donos de Portugal e dos portugueses – o que lhes é permitido e o que lhes é proibido e, depois dessa demonstração, mandá-los pentear macacos.

Porque se limitam a pensar na cada vez maior e mais ampla austeridade sobre o povo português, com uma espécie de raiva cega, mesmo após terem sido solicitados a debruçar-se sobre os reais problemas que afectam a sociedade em geral, limitando-se a ouvir e tudo fazer ao contrário, com a complacência do senhor Silva de Boliqueime, de lhes mostrar os perigos que corriam ao esticarem demasiado a corda, que pretenderam transformar em “soga”, chegando mesmo a colocar na maioria um humilhante jugo, não tiverem presente, durante mais dois anos que, dentro desse tempo nada fizeram para aliviar a situação geral da cidadania.

Desprovidos de experiência e, portanto, entregues à sua imprudência fenomenal, depois das várias vezes em que, sob a forma de manifestações lhes serem apontados novos caminhos e rumos, limitando-se a proclamar que o país e o governo não podem ligar ao que se passa nas ruas do país, humilhação máxima aos apelos dos portugueses.


Avaliando os esforços dos cidadãos e os desprezo deles, os portugueses só têm uma solução, que é a de exigirem, não mais solicitarem, a demissão rápida de tais almas penadas que se limitam a impor sempre mais e novas medidas de austeridade e mais impostos mesmo e sobretudo sobre os parcos subsídios dos desempregados, como também  de taxas impostas a deficientes de todo o género.

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