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quarta-feira, 22 de maio de 2013

«AI SE EU FOSSE POLÍTICO…»

Muita coisa mudaria neste país!
Tudo faria para poder dar ao povo o que só ao povo pertence e se o não conseguisse, devido às pressões habituais de certos empresários mas também de outros políticos, jamais mudaria de rumo, preferindo demitir-me a não poder cumprir todas as promessas feitas em campanha, e manter a minha consciência tranquila, podendo também passear-me por entre os meus concidadãos sem guarda-costas, a pé e trocando com eles impressões.

Claro que não se trata de qualquer campanha, jamais aceitaria encabeçar um grupo, jamais abdicaria da minha independência, jamais permitiria que os portugueses passassem fome e as terríveis privações que passam hoje e recordaria ao presidente da República, fosse quem fosse, o juramento sagrado do cumprimento e obrigatoriedade de cumprimento da Constituição.

E, se se tratasse de um presidente que tentasse desviar-me do caminho traçado, obrigá-lo-ia a resignar, fosse de que modo fosse, pois o meu único interesse seria sempre o de ver o povo feliz.

Se também eu sou português, igual a todos os demais concidadãos, mesmo aqueles que nasceram num canto desfavorecido e que, com o tempo se foi tornando cada vez mais miserável, seria por esses mesmos que começaria a “limpeza”, isto é, a facultar-lhes uma vida digna.

E àqueles autarcas que usassem de todas as artimanhas para lhes fazer o favor de arranjar um local digno para viverem, mostrar-lhes-ia que não poderiam continuar desse modo, já que todos os cidadãos, ricos e menos ricos e até os pobres eram os verdadeiros donos das casas mandadas construir pela autarquia.

Faria vigiar todos os que enriquecem à custa do erário público, fá-los-ia julgar e condenar, jamais permitindo que enviassem verdadeiras fortunas para os paraísos fiscais, mantendo forte fiscalização sobre as actividades bancárias e evitando que os pobres o ficassem cada vez mais.

Nunca consentiria nesses frotas de carros de luxo nos quais se deslocam os políticos, que bem podem usar os transportes públicos, sobretudo os combóios nas suas deslocações mais longas dentro do país, assim como algumas até Espanha, por exemplo, e para mais longe usariam um avião de carreira normal. Se são cidadãos como todos os que os elegem, porquê todas essas diferenças que impõem logo que eleitos? Será que não distribuem abraços e beijos pelos mercados e feiras durante as campanhas?

Porquê, então, essa megalomania que deles se apodera de seguida à eleição? Será que subitamente adquiriram uma doença contagiosa,  e de certo modo agem como na Antiguidade, em que se mandava para um vale os leprosos? Será que os cidadãos estão contagiados com uma nova forma de peste? Infelizmente, assim parece, dado o comportamento desses aprendizes de feiticeiros que tão maltratam o povo português.

Uns anos deste modo, os portugueses merecendo toda a consideração e toda a dignidade respeitada, certamente que obrigaria alguns a meditar muito sobre o assunto e a aprender a respeitar e a proporcionar uma nova vida à cidadania em geral, o que faria com que o próprio povo aprendesse q fazer-se respeitar, cumprindo o seu dever de auto-defesa e também o de defenderem os interesses nacionais.

Seria necessário, desse modo, impor o dever de comparticipação laboral de todos os portugueses? É que o trabalho, seria obrigatório, não o desemprego!

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