O novo recenseamento eleitoral, na sequência da
extinção de freguesias, vai custar cinco milhões de euros, apurou o SOL.
Em Junho, arranca a operação de notificação de todos
os eleitores através de carta registada. A estes serão comunicados o novo
número de eleitor, os locais de voto e os limites da nova freguesia. Haverá
ainda uma outra carta, que será igual para todos, com informação genérica sobre
a reorganização administrativa.
Mais perto das eleições autárquicas, em Setembro, será
feita uma campanha de esclarecimento nos meios de comunicação social sobre as
mudanças no recenseamento. Haverá ainda um suporte informático e via sms para
esclarecer os eleitores.
Cavaco Silva, quando promulgou a reorganização
administrativa, em Janeiro, enviou uma mensagem ao Parlamento, pedindo
«autenticidade» nos resultados das próximas eleições autárquicas e «condições
de normalidade e transparência democráticas» no exercício do direito de voto e
de elegibilidade dos cidadãos.
Na semana passada, o Conselho de Ministros decidiu
impor ainda um prazo de 30 dias aos vários serviços da administração pública
para fazerem o levantamento de eventuais constrangimentos dos sistemas
informáticos para a mudança dos novos nomes das freguesias. Isto para precaver
eventuais problemas.
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