RIQUEZA DA LÍNGUA
PORTUGUESA
Um político que
estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para ao palanque e
começou o discurso:
"Compatriotas,
companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui,
convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema
ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou
assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou
candidatura a Presidente da Câmara deste Município."
De repente, uma
pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é
que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
- O candidato
respondeu:
- Pois veja, meu
senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como
intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,
como o senhor e a maioria dos que estão aqui, a terceira palavra é para pessoas
que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele
alcoólatra, ali deitado na esquina.
De imediato, o
alcoólatra levanta-se cambaleando e 'dispara':
- Senhor postulante,
aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me
encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic) não implica,
significa, ou quer dizer que o meu nível cultural (hic) seja ínfimo, baixo ou
mesmo rasca (hic). E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me
merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres,
coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à
leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou ... à p... que o
pariu!
Disse o nosso “amigo” Luís de
Camões …
“Amor é fogo
que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer”.
A interpretação (hoje em dia …):
“Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer”.
A interpretação (hoje em dia …):
“Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador, consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam
Compravas um computador, consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
esses desatinos sem nexo,
não eram
feridas de amor,
mas somente falta de sexo!
mas somente falta de sexo!
M. J. F.
Sem comentários:
Enviar um comentário