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sábado, 25 de maio de 2013

Ministério da Educação quer estabelecer serviços mínimos para a greve

Tutela garante que existem «todos os instrumentos» para a realização dos exames nacionais.Greve geral de professores marcada para dia 17, data de exames nacionais no secundário

O Ministério da Educação informou esta sexta-feira ter iniciado as diligências necessárias para estabelecer «serviços mínimos» no dia da greve geral marcada pelos sindicatos de professores e assegurou existirem «todos os instrumentos» para a realização dos exames nacionais.

Estruturas sindicais dos professores, Fenprof e FNE, indicaram já que 
contestam o anúncio dessas diligências para serviços mínimos.

«Na sequência do pré-aviso de greve entregue sexta-feira, o Ministério da Educação e Ciência iniciou as diligências necessárias para estabelecer serviços mínimos no dia 17 de junho», refere um comunicado do Ministério.

O documento acrescenta que a tutela já iniciou os contactos necessários com os sindicatos, «solicitando a indicação dos serviços mínimos a serem garantidos».

«O Ministério da Educação e Ciência assegura que existem todos os instrumentos para que a realização dos exames nacionais decorra com normalidade», sublinha.

A Fenprof entregou hoje um pré-aviso de greve (marcando cinco dias de paralisação às avaliações - 7, 11, 12, 13 e 14 de junho, além de um dia de greve geral a 17 de junho primeiro dia dos exames nacionais do ensino secundário) com a qual pretende contestar a aplicação da mobilidade especial aos professores.

Também hoje o ministro da Educação, Nuno Crato, lamentou que tenha sido anunciada uma greve ainda antes de iniciadas as negociações sobre a mobilidade especial dos professores, mas assegurou que o Ministério não deixará que os alunos sejam prejudicados.

«Temos esperança que os sindicatos reconsiderem e retirem este pedido de greve», afirmou o ministro, garantindo «aos jovens, às famílias e aos professores que também estão preocupados» que, ainda que a paralisação não seja desconvocada não deixará que esta greve «vá prejudicar a vida de milhares e milhares de estudantes e professores de todo o país».

As medidas ministeriais levaram nove sindicatos a anunciar a sua adesão à greve geral de professores marcada para 17 de junho, primeiro dia dos exames nacionais do ensino secundário, assim como ao serviço de avaliações nos dias 11, 12, 13 e 14 de junho.

Trata-se de ação conjunta que não se verificava desde 2005, altura em que foram decretados serviços mínimos nas escolas para minimizar os impactos da greve na realização dos exames nacionais.

=TVI24=

 PS: É no mínimo curioso pretender "serviços mínimos" no sector da educação. Como seria na saúde?

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