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sexta-feira, 24 de maio de 2013

UGT apoia greve conjunta da função pública

Central sindical vai estar na manifestação nacional dos professores.
Carlos Silva deu "sim" à greve da função pública

A UGT decidiu apoiar a greve conjunta da função pública, cuja data está ainda por definifir mas deverá ser anunciada sábado.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva, em conferência de imprensa. O apoio à greve da função pública foi "aprovado por unanimidade" na reunião do secretariado nacional, adiantou o líder da central sindical.
A decisão tomada pela UGT contrasta com as declarações iniciais de Carlos Silva, aquando do anúncio da convocação de uma greve em Junho por parte da Frente Comum. Em reacção à intenção deste sindicato, afecto à CGTP, o líder da UGT disse ter ficado surpreendido, considerando que as acções de luta deveriam ser concertadas pelas duas centrais sindicais.
A data da paralisação ainda está por definir, mas a Frente Comum afirmou segunda-feira à Lusa que o dia será anunciado sábado, depois do protesto agendado pela CGTP em frente ao Palácio de Belém contra as políticas do Governo e da troika. Além da Frente Comum, também o SINTAP (da UGT) decidiu na quinta-feira aderir à greve em Junho.
Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o líder da UGT anunciou ainda que a central sindical  estará presente na manifestação nacional dos professores, marcada para 15 de Junho.
O Governo teve na terça-feira a segunda reunião negocial com os sindicatos da função pública para discutir as novas regras da mobilidade especial, uma das medidas da reforma do Estado com as quais o executivo pretende cortar na despesa pública.
O aumento do horário de trabalho, a convergência mais rápida entre o sistema de pensões público e privado, rescisões contratuais com 30 mil funcionários, a revisão dos suplementos remuneratórios e o aumento das contribuições para a ADSE são outras das medidas que o executivo quer ver concretizadas.
=Público=

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