Central
sindical vai estar na manifestação nacional dos professores.
Carlos
Silva deu "sim" à greve da função pública
A UGT decidiu apoiar a greve conjunta da função pública, cuja
data está ainda por definifir mas deverá ser anunciada sábado.
O anúncio
foi feito nesta sexta-feira pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva, em
conferência de imprensa. O apoio à greve da função pública foi "aprovado
por unanimidade" na reunião do secretariado nacional, adiantou o líder da
central sindical.
A decisão tomada pela UGT
contrasta com as declarações iniciais de Carlos Silva, aquando do anúncio da
convocação de uma greve em Junho por parte da Frente Comum. Em reacção à
intenção deste sindicato, afecto à CGTP, o líder da UGT disse ter ficado
surpreendido, considerando que as acções de luta deveriam ser concertadas pelas
duas centrais sindicais.
A data da paralisação ainda está
por definir, mas a Frente Comum afirmou segunda-feira à Lusa que o dia será
anunciado sábado, depois do protesto agendado pela CGTP em frente ao Palácio de
Belém contra as políticas do Governo e da troika. Além da Frente Comum, também
o SINTAP (da UGT) decidiu na quinta-feira aderir à greve em Junho.
Na conferência de imprensa desta
sexta-feira, o líder da UGT anunciou ainda que a central sindical
estará presente na manifestação nacional dos professores, marcada para 15
de Junho.
O Governo teve na terça-feira a segunda
reunião negocial com os sindicatos da função pública para discutir as novas
regras da mobilidade especial, uma das medidas da reforma do Estado com as
quais o executivo pretende cortar na despesa pública.
O aumento do horário de trabalho,
a convergência mais rápida entre o sistema de pensões público e privado,
rescisões contratuais com 30 mil funcionários, a revisão dos suplementos
remuneratórios e o aumento das contribuições para a ADSE são outras das medidas
que o executivo quer ver concretizadas.
=Público=
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