Freitas do Amaral defende aprovação de uma
lei «que diga que todas as medidas que restringem os direitos sociais dos
portugueses terminarão no dia em que acabar a crise»
O antigo
líder do CDS e ex-ministro Diogo Freitas do Amaral comparou o chumbo do ensino
da Constituição portuguesa nas escolas ao «obscurantismo» que se vivia no
antigo regime.
«Querer esconder a Constituição dos alunos do ensino oficial acho que merecia a crítica de obscurantismo que se fazia ao antigo regime», disse Freitas do Amaral, numa tertúlia literária promovida pela autarquia da Figueira da Foz.
Aludindo à recusa da maioria parlamentar PSD/CDS-PP, na passada semana, em aprovar um projeto de resolução do partido ecologista «Os Verdes» para integrar nos conteúdos curriculares do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário o estudo da Constituição da República Portuguesa, Freitas do Amaral defendeu que todos devem conhecer a lei fundamental do país.
«Ensinar a Constituição é sempre bom, é a lei das leis. Podemos concordar ou discordar dela, mas devemos conhecê-la, até do ponto de vista dos que a querem mudar é importante saber o que lá está», defendeu.
Já sobre uma eventual revisão constitucional, que necessita de uma maioria de dois terços na Assembleia da República, o ex-candidato à Presidência da República disse que, «para já, não parece possível», referindo que as relações entre PSD e PS estão tensas por culpa do atual Governo.
Defendeu, a esse propósito, que o PSD propusesse ao PS não uma revisão constitucional mas a aprovação de uma lei «que diga que todas as medidas que restringem os direitos sociais dos portugueses terminarão no dia em que acabar a crise».
«Acho que o PS não tinha outra hipótese que não votar esta lei», advogou Freitas do Amaral.
Na tertúlia «Quintas de Leitura», onde anunciou que o terceiro volume das suas memórias políticas - sobre as lideranças democratas-cristãs e as eleições presidenciais de 1986, em que foi derrotado por Mário Soares - que deverá ser editado no verão de 2014, Freitas do Amaral criticou o desempenho do Governo face à situação do país, considerando que «perdeu o suporte» do povo português.
«Passos Coelho ganhou as eleições, formou um governo de maioria absoluta, tinha um país preparado para fazer sacrifícios, a benevolência do PS, o apoio claro mas contido do Presidente da República e da UGT. Não podia ter mais do que isto, conseguia fazer tudo na maior das calmas e, de repente, estatela-se no chão e agora é cada cavadela sua minhoca», afirmou.
«Querer esconder a Constituição dos alunos do ensino oficial acho que merecia a crítica de obscurantismo que se fazia ao antigo regime», disse Freitas do Amaral, numa tertúlia literária promovida pela autarquia da Figueira da Foz.
Aludindo à recusa da maioria parlamentar PSD/CDS-PP, na passada semana, em aprovar um projeto de resolução do partido ecologista «Os Verdes» para integrar nos conteúdos curriculares do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário o estudo da Constituição da República Portuguesa, Freitas do Amaral defendeu que todos devem conhecer a lei fundamental do país.
«Ensinar a Constituição é sempre bom, é a lei das leis. Podemos concordar ou discordar dela, mas devemos conhecê-la, até do ponto de vista dos que a querem mudar é importante saber o que lá está», defendeu.
Já sobre uma eventual revisão constitucional, que necessita de uma maioria de dois terços na Assembleia da República, o ex-candidato à Presidência da República disse que, «para já, não parece possível», referindo que as relações entre PSD e PS estão tensas por culpa do atual Governo.
Defendeu, a esse propósito, que o PSD propusesse ao PS não uma revisão constitucional mas a aprovação de uma lei «que diga que todas as medidas que restringem os direitos sociais dos portugueses terminarão no dia em que acabar a crise».
«Acho que o PS não tinha outra hipótese que não votar esta lei», advogou Freitas do Amaral.
Na tertúlia «Quintas de Leitura», onde anunciou que o terceiro volume das suas memórias políticas - sobre as lideranças democratas-cristãs e as eleições presidenciais de 1986, em que foi derrotado por Mário Soares - que deverá ser editado no verão de 2014, Freitas do Amaral criticou o desempenho do Governo face à situação do país, considerando que «perdeu o suporte» do povo português.
«Passos Coelho ganhou as eleições, formou um governo de maioria absoluta, tinha um país preparado para fazer sacrifícios, a benevolência do PS, o apoio claro mas contido do Presidente da República e da UGT. Não podia ter mais do que isto, conseguia fazer tudo na maior das calmas e, de repente, estatela-se no chão e agora é cada cavadela sua minhoca», afirmou.
=TVI24=
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