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quinta-feira, 23 de maio de 2013

«LADRÕES DO FUTURO»

Não podemos chamar de “exclusões sociais”, no plural, sim senhor, todas as práticas políticas do actual governo? Será que deveremos calar-nos, manter-nos passivos perante um  fenómeno de tal modo complexo e heterogéneo que pode, e deve, efectivamente falar de diversos tipos de exclusão.

Um dos critérios para essa classificação é o das causas imediatas – por oposição às causas intermédias e estruturais – da situação vivida actualmente no país.

Este critério é particularmente importante, uma vez que, estando relacionado com as causas, dá indicação sobre o tipo de soluções necessárias, que se podem resumir numa só, a demissão do actual governo e, como foi militar, colocar em sentido o presidente da República ou, simplesmente, convidá-lo a retirar-se para o aldeamento da Coelha.

A excliusão social do tipo económico é, fundamentalmente a que abre as portas à pobreza, entendida como uma situação de privação múltipla, por falta de recursos: más condições de vida, baixos níveis de instrução e qualificação profissional, emprego precário, sem contrato, mal remunerado e com más condições de trabalho, actividade no domínio da economia informal…

Tratando-se de pobreza de longa duração, deveriam os políticos reflectir em todas as características psicológicas, culturais e comportamentais. Mas, eles de nada querem saber, a não ser de roubar sempre mais aqueles que nunca foram considerados verdadeiros cidadãos, a não ser para darem o seu voto.

Esta forma de exclusão social conduz, geralmente, à situação de “sem–abrigo”, que é a forma mais grave e complexa de pobreza e de exclusão.

Existem em Portugal demasiadas pessoas em situação de exclusão social, ou até de auto-exclusão, em consequência de comportamentos auto-destrutivos.

Trata-se de comportamentos relacionados com as drogas, o alcoolismo, a prostituição e outras causas às quais os políticos preferem fechar os olhos. Mas, também aqui, estas causas imediatas têm por trás problemas de pobreza.

E os políticos no poder preferem continuar a fechar os olhos à lamentável realidade que se vive no país.

Alguns destes comportamentos aparecem também associados à situação de “sem-abrigo”, de rejeitados, de excluídos do sistema e por ele.

Famílias cujos cônjuges se encontram no desemprego, que se viram espoliados de sua casa e, numa análise mais profunda, verifica-se que toda a forma de exclusão é a consequência de uma outra forma de exclusão.

A situação de pobreza e ou de más condições de habitação, agrava o modo como a família é afectada por todos os problemas, a ponto de conduzir a rupturas relacionais que não existiam em condições “normais”.

Conduzindo à pobreza, o desemprego impede o pagamento da renda, da prestação mensal e, assim, colocam o indivíduo ou a família na situação de sem-abrigo.

O caso do toxicodependente que abandona o lar, cai na miséria,  tornando-se em mais um farrapo vivo do que pode acontecer aos excluídos pelo actual sistema implementado em Portugal, país que é governado por uma União Europeia que se preocupa apenas e só com o sistema económico e financeiro, desprezando o social.


Muito mais haveria para dizer, mas prefiro ficar por aqui, não sem relembrar aos actuais (des) governantes que devem demitir-se, uma vez que são incapazes de respeitar os Direitos Humanos consagrados na Magna Carta em Genebra assinado.

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