Sindicatos não aceitam propostas do Governo
para o setor
O Sindicato dos Quadros
Técnicos do Estado (STE), afeto à UGT, admite juntar-se à greve da função pública, anunciada ontem pela Frente Comum para unho, ainda
sem data certa.
À entrada de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Helena Rodrigues diz que, se o Governo se mantiver inflexível nas negociações quanto ao despedimento de funcionários público, esse será o caminho do sindicato.
Esta é a segunda ronda negocial entre os sindicatos e o Governo. Da proposta do Governo para a reforma do Estado fazem parte várias medidas relativas à função pública, como o aumento dos descontos para a ADSE, a convergência mais rápida entre o sistema de pensões público e privado, a rescisão contratual com 30 mil funcionários, a revisão dos suplementos remuneratórios, novas regras na mobilidade especial e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas.
Antes de o STE entrar na reunião com Hélder Rosalino, a Frente Comum foi a primeira estrutura sindical a reunir-se com o secretário de Estado. À saída, a coordenadora, Ana Avoila, disse que reiterou ao governante que não aceita negociar rescisões nem aumento do horário de trabalho.
Sobre a greve, que a Frente Comum anunciou ontem, sem falar com a UGT, que se mostrou surpreendida com a decisão, Ana Avoila disse estar aberta a uma convergência com os sindicatos afetos a esta central.
Já o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, que esteve numa reunião de concertação social, disse que os sindicatos estão em negociações para a greve, recusando que tenha havido algum desrespeito pela autonomia da Frente Comum.
«A autonomia não esta a ser desrespeitada. O que acontece e que cada pessoa tem a tentativa de ser a frente esclarecida ou a frente revolucionária relativamente a um determinado assunto. Há conversações e, por isso, não há data marcadas. Se outra estrutura marcar datas para nós são datas mortas», disse Nobre dos Santos.
À saída da reunião, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, por sua vez, garantiu que «existe toda a disponibilidade» da estrutura para promover a convergência das ações e das lutas.
«As portas estão abertas para encontrar as convergências suscetíveis de dar resposta aos problemas. Alimentar polémicas em torno disto não nos leva a lado nenhum. Se sindicatos da UGT estão contra aquilo que esta a ser proposto por parte do Governo só há uma coisa a fazer: é conversar e procurar juntamente com os nossos sindicatos encontrar soluções para convergir na ação», disse.
A Fesap será a terceira e última estrutura sindical da função pública a reunir-se com o secretário de Estado, èsta tarde.
À entrada de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Helena Rodrigues diz que, se o Governo se mantiver inflexível nas negociações quanto ao despedimento de funcionários público, esse será o caminho do sindicato.
Esta é a segunda ronda negocial entre os sindicatos e o Governo. Da proposta do Governo para a reforma do Estado fazem parte várias medidas relativas à função pública, como o aumento dos descontos para a ADSE, a convergência mais rápida entre o sistema de pensões público e privado, a rescisão contratual com 30 mil funcionários, a revisão dos suplementos remuneratórios, novas regras na mobilidade especial e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas.
Antes de o STE entrar na reunião com Hélder Rosalino, a Frente Comum foi a primeira estrutura sindical a reunir-se com o secretário de Estado. À saída, a coordenadora, Ana Avoila, disse que reiterou ao governante que não aceita negociar rescisões nem aumento do horário de trabalho.
Sobre a greve, que a Frente Comum anunciou ontem, sem falar com a UGT, que se mostrou surpreendida com a decisão, Ana Avoila disse estar aberta a uma convergência com os sindicatos afetos a esta central.
Já o coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), Nobre dos Santos, que esteve numa reunião de concertação social, disse que os sindicatos estão em negociações para a greve, recusando que tenha havido algum desrespeito pela autonomia da Frente Comum.
«A autonomia não esta a ser desrespeitada. O que acontece e que cada pessoa tem a tentativa de ser a frente esclarecida ou a frente revolucionária relativamente a um determinado assunto. Há conversações e, por isso, não há data marcadas. Se outra estrutura marcar datas para nós são datas mortas», disse Nobre dos Santos.
À saída da reunião, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, por sua vez, garantiu que «existe toda a disponibilidade» da estrutura para promover a convergência das ações e das lutas.
«As portas estão abertas para encontrar as convergências suscetíveis de dar resposta aos problemas. Alimentar polémicas em torno disto não nos leva a lado nenhum. Se sindicatos da UGT estão contra aquilo que esta a ser proposto por parte do Governo só há uma coisa a fazer: é conversar e procurar juntamente com os nossos sindicatos encontrar soluções para convergir na ação», disse.
A Fesap será a terceira e última estrutura sindical da função pública a reunir-se com o secretário de Estado, èsta tarde.
=TVI24=
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