Morais Sarmento fala da situação
insustentável criada por Paulo Portas
A declaração
é de Nuno Morais Sarmento no seu habitual comentário na RTP. O social-democrata
garante que o Governo só não caiu nos últimos dias devido à intervenção do
Presidente da República.
"Paulo Portas assumiu conscientemente uma posição que poderia causar a queda do governo. A decisão de Paulo Portas [recusa da taxa sobre os pensionistas], comunicada ao primeiro-ministro depois do governo já ter comprometido com a troika, criou uma situação impossível (¿) Perante a informação de que Paulo Portas estaria irredutível nesta posição, o Presidente da República terá procurado ter uma intervenção na busca de consenso, conversando com o primeiro-ministro Passos Coelho, com os parceiros internacionais e com Paulo Portas para evitar que o Governo caísse», disse, acrescentando:
«Nós estamos numa situação de enorme fragilidade, de gestão governativa, numa situação de grande dificuldade de entendimento entre o PSD e o CDS daqui para a frente, porque estamos numa relação que é construída medida a medida e não baseada numa forte confiança. A gestão política é muito difícil e o que nos conforta neste momento é que o primeiro-ministro, Paulo Portas e o Presidente já disseram que uma crise política seria insustentável».
Ainda segundo Sarmento, a já denominada TSU dos pensionistas não é da autoria do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, mas sim do secretário de Estado Carlos Moedas: «Ao contrário do que se pensa, não foi uma iniciativa de Vítor Gaspar. Começou a ser preparada pelo secretário de Estado Carlos Moedas um tempo antes da decisão do Tribunal Constitucional e era do conhecimento de Paulo Portas, que num primeiro momento não se opôs».
"Paulo Portas assumiu conscientemente uma posição que poderia causar a queda do governo. A decisão de Paulo Portas [recusa da taxa sobre os pensionistas], comunicada ao primeiro-ministro depois do governo já ter comprometido com a troika, criou uma situação impossível (¿) Perante a informação de que Paulo Portas estaria irredutível nesta posição, o Presidente da República terá procurado ter uma intervenção na busca de consenso, conversando com o primeiro-ministro Passos Coelho, com os parceiros internacionais e com Paulo Portas para evitar que o Governo caísse», disse, acrescentando:
«Nós estamos numa situação de enorme fragilidade, de gestão governativa, numa situação de grande dificuldade de entendimento entre o PSD e o CDS daqui para a frente, porque estamos numa relação que é construída medida a medida e não baseada numa forte confiança. A gestão política é muito difícil e o que nos conforta neste momento é que o primeiro-ministro, Paulo Portas e o Presidente já disseram que uma crise política seria insustentável».
Ainda segundo Sarmento, a já denominada TSU dos pensionistas não é da autoria do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, mas sim do secretário de Estado Carlos Moedas: «Ao contrário do que se pensa, não foi uma iniciativa de Vítor Gaspar. Começou a ser preparada pelo secretário de Estado Carlos Moedas um tempo antes da decisão do Tribunal Constitucional e era do conhecimento de Paulo Portas, que num primeiro momento não se opôs».
=TVI24=
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