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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Reabilitação de bairros sociais do Porto é um «investimento»

Rui Rio diz que conclusão do processo é uma «opção» do próximo executivo camarário

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, destacou nesta segunda-feira a importância da reabilitação dos bairros sociais da cidade afirmando tratar-se de um investimento que «melhora a vida das pessoas».

«Estão aqui investidos e não gastos (é justamente isso que me diferencia da linguagem do Governo) cerca de sete milhões de euros que melhoraram a vida das pessoas e que ajudam a integrar o bairro na cidade», afirmou Rio aos jornalistas, depois de assinalar a inauguração do bairro já requalificado.

Rui Rio disse que a obra que desenvolveu nestes três mandatos de reabilitação dos bairros sociais «é muito importante« em termos sociais.

«São muitos milhões (para cima de 160 milhões de euros investidos na habitação social do Porto) e a questão que coloco é se não o tivéssemos feito, como não estaria 17/18% da população a viver e como não estariam os outros 80% da cidade, na insegurança urbana e marginalidade que poderia haver se não cuidássemos da reabilitação?, perguntou o autarca.

Para Rio, terminar a reabilitação dos bairros da cidade, que foi considerada primeira prioridade em todos os três mandatos, «é uma questão de opção» do próximo presidente da Câmara. O autarca mostrou-se convencido, no entanto, de que «quem ganhar não vai deixar de acabar esta obra», tendo em conta que pouco falta para terminar.

Com a reabilitação de Fonte da Moura, como precisa a agência Lusa, são 13 os bairros municipais totalmente requalificados desde 2002.

Em processo de reabilitação faseada encontram-se também os bairros de Aldoar, Contumil, Rainha D. Leonor, Santa Luzia, São Roque da Lameira e Lagarteiro, sendo que neste último, até ao final do mandato, ficarão por reabilitar «quatro blocos», uma vez que a intervenção no bloco 9 começa esta semana.

Construído em 1962 e 1964, o bairro da Fonte da Moura, em Aldoar, é constituído por 638 fogos distribuídos por 28 blocos, onde residem atualmente mais de 1.500 pessoas.

A obra, realizada em três fases distintas, completou a reabilitação das fachadas, das caixilharias, aplicação de marquises, fecho das caixas de escada e iluminação, colocação de caixas de correio e marmorite nas zonas comuns, bem como substituição e ventilação das coberturas e renovação das instalações elétricas, telefónicas e de televisão por cabo.

=TVI24=

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