Tudo começou por umas simples palavras, meras
promessas dignas de pessoas de bem, bem formadas e com uma grande moralidade.
Também tudo se acabou por aí.
Nada do que foi prometido foi cumprido, pelo
contrário, tudo foi esquecido e, pelo contrário, tudo se fez de forma a que
aqueles que antes ouviram e leram todas aquelas palavras se deixaram cair na
esparrela, votando neles, para satisfação do Santo de Boliqueime que tem como
residência o palácio de Belém.
Foi grande a alegria de uns e de outros,
todos pertencentes aos grupos que se limpam sempre com a mão direita, temendo
que a esquerda tome a primazia, o que de modo algum consta dos seus planos
presentes e futuros. Certas localidades houve em que até foram lançados
foguetes comemorando a vitória dos que viriam a ser os seus carrascos. (Ai se
pudessem voltar atrás…)
Sucederam-se os malefícios cometidos nas
pessoas da sociedade portuguesa, até que as palavras do senhor Barroso,
proferidas há cerca de dez anos, se tornaram em verdadeira profecia, pois
Portugal e os portugueses estavam, estão, finalmente, de tanga, muitos deles em
fio dental, despojados de tudo o que lhes pertencia por direito próprio.
Aliás, nunca se importaram com o cumprimento
do estipulado na Lei Geral da Nação – a Constituição - começando a ouvir-se comentários de todos
os lados, mesmo dos que geneticamente se identificam com a “actual família
dominante”, mas também dos que sempre se mantiveram na oposição.
Ora, na sua simplicidade, os cidadãos – que não
são aqueles estúpidos que apregoam por
aí aos quatro ventos – começaram e logo foram imitados por “grandes
comentadores da vasta praça nacional”, a afirmar que “eles metiam água por
todos os lados”, sem saberem de onde e como chegava ela a suas casas.
Ao ponto de um bom amigo me dizer que bem
gostaria de saber onde e como conseguiram eles arranjar uma tal fonte produtora
de água, como a que eles faziam distribuir pelos portugueses.
Tentei averiguar e penso que consegui
apurá-la. Disse-me um outro amigo que tudo começou com uma viagem do senhor
Pedro à Alemanha, à Floresta Negra onde se encontrou com uma sua “amiga” que o
mundo conhece sob o nome de «Angela Merkel», que até havia perdido umas eleições
noutra província alemã, a Vestfália, mas
que ali, naquela região visigótica possuía aquilo que o senhor Pedro tanto
procurava.
E, em segredo, mandou que a fonte dos desejos
do senhor Pedro, mas também do senhor Silva, que mais tarde receberia uma
inspiração de Nossa Senhora de Fátima e talvez tenha sonhado com S. Jorge,
transferindo-a secretamente, pela calada da noite, para o palácio de S. Bento,
onde permanece fechada a sete chaves. Peço que saibam guardar o segredo…
Assim, quer o senhor Pedro e seus acólitos,
quer o senhor Silva e muitos dos seus 18 conselheiros, quando querem meter água
pelo país adentro, basta-lhes abrir as portas do local secreto onde colocaram a
fonte, sob a forma de uma bela ninfa que teimou em trazer com ela uns
passarocos de mau agouro, jorram água por todos os lados, fazendo com que os
cidadãos se vejam obrigados a tomar banhos de miséria e de fome, cada vez mais
prolongados e sem fim à vista.
São já muitas as vozes que clamam justiça
social, que se recordam daquela movimentação militar de Abril de 1974,
afirmando que nos dias de hoje era bem necessário um novo movimento que
corresse definitivamente com todos esses descalabros que estão a acontecer
continuamente.
Entretanto, para não aborrecer mais os
cidadãos, a RTP quase limita os seus noticiários ao “corredor dos tornados”
existente nos Estados Unidos, como que querendo dizer que o povo é ainda mais
infeliz no país que é o império mundial, como quem pretende lavar determinados
cérebros e incutir-lhes que no país mais poderoso do mundo os cidadãos sofrem
mais que cá; não se trata de qualquer injecção, mas de uma perfusão contínua.
Sem comentários:
Enviar um comentário