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quinta-feira, 23 de maio de 2013

«O “MILAGRE” DA ÁGUA»

Tudo começou por umas simples palavras, meras promessas dignas de pessoas de bem, bem formadas e com uma grande moralidade. Também tudo se acabou por aí.

Nada do que foi prometido foi cumprido, pelo contrário, tudo foi esquecido e, pelo contrário, tudo se fez de forma a que aqueles que antes ouviram e leram todas aquelas palavras se deixaram cair na esparrela, votando neles, para satisfação do Santo de Boliqueime que tem como residência o palácio de Belém.

Foi grande a alegria de uns e de outros, todos pertencentes aos grupos que se limpam sempre com a mão direita, temendo que a esquerda tome a primazia, o que de modo algum consta dos seus planos presentes e futuros. Certas localidades houve em que até foram lançados foguetes comemorando a vitória dos que viriam a ser os seus carrascos. (Ai se pudessem voltar atrás…)

Sucederam-se os malefícios cometidos nas pessoas da sociedade portuguesa, até que as palavras do senhor Barroso, proferidas há cerca de dez anos, se tornaram em verdadeira profecia, pois Portugal e os portugueses estavam, estão, finalmente, de tanga, muitos deles em fio dental, despojados de tudo o que lhes pertencia por direito próprio.

Aliás, nunca se importaram com o cumprimento do estipulado na Lei Geral da Nação – a Constituição  - começando a ouvir-se comentários de todos os lados, mesmo dos que geneticamente se identificam com a “actual família dominante”, mas também dos que sempre se mantiveram na oposição.

Ora, na sua simplicidade, os cidadãos – que não são  aqueles estúpidos que apregoam por aí aos quatro ventos – começaram e logo foram imitados por “grandes comentadores da vasta praça nacional”, a afirmar que “eles metiam água por todos os lados”, sem saberem de onde e como chegava ela a suas casas.

Ao ponto de um bom amigo me dizer que bem gostaria de saber onde e como conseguiram eles arranjar uma tal fonte produtora de água, como a que eles faziam distribuir pelos portugueses.

Tentei averiguar e penso que consegui apurá-la. Disse-me um outro amigo que tudo começou com uma viagem do senhor Pedro à Alemanha, à Floresta Negra onde se encontrou com uma sua “amiga” que o mundo conhece sob o nome de «Angela Merkel», que até havia perdido umas eleições noutra província alemã,  a Vestfália, mas que ali, naquela região visigótica possuía aquilo que o senhor Pedro tanto procurava.

E, em segredo, mandou que a fonte dos desejos do senhor Pedro, mas também do senhor Silva, que mais tarde receberia uma inspiração de Nossa Senhora de Fátima e talvez tenha sonhado com S. Jorge, transferindo-a secretamente, pela calada da noite, para o palácio de S. Bento, onde permanece fechada a sete chaves. Peço que saibam guardar o segredo…

Assim, quer o senhor Pedro e seus acólitos, quer o senhor Silva e muitos dos seus 18 conselheiros, quando querem meter água pelo país adentro, basta-lhes abrir as portas do local secreto onde colocaram a fonte, sob a forma de uma bela ninfa que teimou em trazer com ela uns passarocos de mau agouro, jorram água por todos os lados, fazendo com que os cidadãos se vejam obrigados a tomar banhos de miséria e de fome, cada vez mais prolongados e sem fim à vista.

São já muitas as vozes que clamam justiça social, que se recordam daquela movimentação militar de Abril de 1974, afirmando que nos dias de hoje era bem necessário um novo movimento que corresse definitivamente com todos esses descalabros que estão a acontecer continuamente.

Entretanto, para não aborrecer mais os cidadãos, a RTP quase limita os seus noticiários ao “corredor dos tornados” existente nos Estados Unidos, como que querendo dizer que o povo é ainda mais infeliz no país que é o império mundial, como quem pretende lavar determinados cérebros e incutir-lhes que no país mais poderoso do mundo os cidadãos sofrem mais que cá; não se trata de qualquer injecção, mas de uma perfusão contínua.


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