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terça-feira, 14 de maio de 2013

“O Governo fará tudo para evitar reformas mais dolorosas”

Em declarações à Renascença, António Borges refere que a sobretaxa às pensões não está ainda fora de hipótese e pode avançar com um valor mais reduzido do que inicialmente pensado.
O conselheiro do Governo para as privatizações, António Borges, não exclui a hipótese de aplicação da taxa sobre as pensões, embora considere ser intenção do Executivo evitar medidas drásticas sobre os reformados e pensionistas.

“Depende se se conseguir ou não [essa parcela do Orçamento do Estado]. Julgo que há um esforço para conseguir que se avance com uma sobretaxa tão baixa quanto possível”, refere à Renascença. “Temos que esperar”, conclui.

António Borges admite que a taxa pode avançar com um valor mais reduzido do que o inicialmente pensado.
“Que o Governo fará tudo o que puder para avançar mais rapidamente com outro tipo de reformas de fundo, para evitar estas que são mais dolorosas, isso tenho a certeza que é a intenção geral”, assegura o empresário. 

Esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) divulga um relatório sobre a reforma do Estado português, no qual sugere uma taxa sobre pensões, o fim das reformas antecipadas e até a retroactividade em alguns cortes. 

O documento, encomendado pelo Governo, é apresentado em Paris na presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. 

 
=Renascença=

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