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sábado, 4 de maio de 2013

Grupo assalta recinto da Queima do Porto e mata estudante

·         Jovem trabalhava na bilheteira do recinto e ia prestar contas do dinheiro facturado. Suspeitos feriram ainda dois seguranças.
Assalto na véspera da abertura da Queima fez um morto e dois feridos


Um estudante de 24 anos foi esta madrugada mortalmente baleado durante um assalto ao recinto da Queima do Porto. Um grupo de quatro homens encapuzados e armados entrou no “queimódromo”, junto ao Parque da Cidade, na Estrada da Circunvalação, pouco antes das 1h00 e interceptou alguns dos jovens que estavam a fechar as contas da bilheteira na véspera do inicio da Queima das Fitas.
Durante a contenda, o grupo terá perdido o controlo da situação e recorreu às armas, ferindo ainda dois vigilantes da empresa S.P.D.E. que assegura a segurança no recinto. Uma viatura médica do INEM esteve no local, mas já não foi possível salvar o jovem finalista da Faculdade de Ciências de Desporto e Educação Física da Universidade do Porto, atingido com dois tiros nas costas. Um dos seguranças feridos foi também alvejado, mas já teve alta do Hospital de São João, no Porto. O outro foi agredido com uma coronhada na cabeça.
Os suspeitos continuavam a monte até ao fim da manhã deste sábado, apesar das várias diligências levadas a cabo pela PSP e pela Polícia. O grupo não conseguiu levar o dinheiro proveniente da venda de bilhetes, tendo fugido apenas com uma carteira e um computador, que foram roubados a um casal de namorados no recinto da Queima.
Segundo familiares que se apressaram para o local, o jovem, residente em Canelas, Vila Nova de Gaia, trabalhava na bilheteira daquele recinto. No final de todos dias, juntamente com os restantes colegas, dirigia-se às instalações da Federação Académica do Porto no interior do “queimódromo”, perto da meia-noite, para entregar o total de dinheiro facturado. Ontem, os familiares estranharam o facto de o jovem, nascido na Venezuelana e jogador de futebol do Canelas Gaia Futebol Clube, estar atrasado e ter deixado de atender o telemóvel.
Quando os pais e um irmão chegaram ao local, já o pior tinha acontecido. A entrada principal do recinto permaneceu fechada com vários seguranças e agentes da PSP à porta, durante várias horas. Segundo o PÚBLICO testemunhou no local, a PSP mobilizou agentes para as traseiras do Parque da Cidade, junto à Avenida da Boavista, no sentido de interceptar eventualmente os suspeitos, mas sem sucesso.
No interior do “queimódromo” estiveram diversos inspectores da PJ do Porto e uma equipa do Laboratório da Polícia Científica, que recolheu, até perto das 5h00, indícios que possibilitem a identificação dos autores do assalto. A investigação do assalto e homicídio está a cargo da PJ.
=Público=

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