Ou seja, quando se fala dela, devem falar de
quem a causou e também porque motivo continuam em liberdade todos os que lhe
deram origem, não sendo, certamente, na melhoria das condições de vida da
cidadania nacional, mas apenas em melhorar e aumentar o volume da carteira de
alguns, possivelmente colocando o grosso dos desvios em paraísos fiscais.
Por outro lado, alguns dos favorecidos,
devido ao lugar ou lugares que ocuparam ou ocupam, preferível se tornou cair
sobre o indefeso povo português, espoliando-o do seu ganha-pão e das suas
parcas economias, com todas essas medidas de austeridade e do custe o que
custar, obsessão clara do senhor Pedro, com o beneplácito do senhor silva.
Sobre os protestos dos roubados, logo surgem
os paladinos da ignorância, tentando meter os dedos pelos olhos dentro dos
cidadãos através de escritos que enviam para jornais, que os publicam, ou
através de venderem o seu tempo como comentadores a canais televisivos,
iludindo alguns de forma conciente, uma vez que lhes convém a criação de uma
situação mais que duvidosa, tentando obnubilar quem os lê ou quem os ouve.
Ora, a cidadania começou por ouvir, há cerca
de dois anos, os actuais governantes afirmarem que os portugueses se habituaram
a viver acima das suas reais possibilidades, que isso tinha de ter um fim, que
esse fim tinha chegado e, coisa curiosa, nessa afirmação não mentiram; talvez a
única verdade desde então dita, pois tudo o demais se trata de pura
mistificação.
Em tudo neste mundo, nesta vida, surgem
apoiantes – hipócritas e reais aduladores – ou “sabujos” – que adoram idolatrar
o chefinho, não vão eles perder um qualquer tachito que possa aparecer.
Poder-se-ia compreender que algumas pessoas
menos letradas acreditassem no que tão propalado foi, e continua a ser, pelos
que se sentam nas cadeiras do poder. Mas que pessoas com uma certa
responsabilidade na obrigação de educar, de ensinar e de tirar dúvidas a quem
as tem, sejam quem mais fala e ao falarem se permitem libertar boca fora, ou
caneta sobre o papel verdadeiras blasfémias que causam sérios danos na sua e
noutras intlectualidades.
Portugal está repleto de “vendilhões do tempo
e do templo”, onde gostam de ser vistos e onde colocam os seus ídolos, mesmo e
sobretudo no início do século XXI, vindos do anterior enriquecidos por
experiências totalitárias e enganosas, com as quais pretendem dar continuidade
às verdadeiras heresias e fantochadas ditas políticas e sociais.
Sabem não ter razão, mas devem, segundo eles
próprios, dizer ou escrever o que realmente não podem sentir, até porque eles
próprios – inocentes em relação à dívida – esperam poder ascender a um lugar
ainda mais ao sol do que o que já têm.
E, é por isso que Portugal não avança – como poderia
fazê-lo com semelhantes arautos da incompreensão popular – faltando-lhes apenas
e também eles afirmar que os portugueses são estúpidos – devido a toda essa
estupidez que por aí anda, se bem que camuflada.
Lamentavelmente, Portugal e os portugueses
não se limitaram a ser empurrados para o fundo do abismo, mas a ficarem por lá
para a eternidade se, entretanto não mostrarem a todos esses “folclóricos”
comentadores o seu real valor.
É que “melhores mestres, não podiam conseguir”
de forma graciosa mas que lhes fica demasiado cara.
Sem comentários:
Enviar um comentário