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quarta-feira, 1 de maio de 2013

1 de Maio, dia de manifestações

Centrais sindicais esperam «muitos milhares» de trabalhadores na rua

Os portugueses podem assinalar esta quarta-feira o Dia do Trabalhador participando em manifestações de protesto ou festividades um pouco por todo o país para reivindicar novas políticas para o país, que acabem com a austeridade e assegurem o crescimento.

As duas centrais promovem, como habitualmente, os seus desfiles em Lisboa, com os seus secretários-gerais a apelar à mobilização e ao protesto nas ruas contra a retirada de direitos e o empobrecimento da população.

A CGTP-IN, através das suas estruturas regionais, assinala o 1.º de Maio em 40 localidades do continente e das regiões autónomas com manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas.

Sob o lema «Contra o empobrecimento ¿ Uma Vida Melhor - Mudar de Política e de Governo», a Intersindical diz esperar ter «muitos milhares de trabalhadores, de reformados e de jovens nas ruas lutando por alternativas a estas políticas a este Governo».

Em Lisboa, a CGTP promove durante a manhã a Corrida Internacional do 1.º de Maio, com partida e chegada no Estádio 1.º de Maio.

Para o início da tarde está previsto o tradicional desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, que terminará com um comício sindical que terá como principal orador o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

A UGT vai desfilar, também à tarde, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores com o lema «Crescimento e Emprego, recuperar a esperança».

A defesa do emprego, dos salários e das pensões e do Estado Social são algumas das reivindicações da UGT neste Dia do Trabalhador, em que espera encher a avenida da Liberdade.

Carlos Silva fará a sua primeira intervenção político-sindical de 1.º de Maio na qualidade de secretário-geral da UGT.

A Federação Nacional da Educação (FNE) vai manifestar-se ao início da tarde junto do Ministério da Educação porque entende que neste 1.º de Maio há razões para realizar um protesto específico do setor e para defender um futuro melhor para a Educação.

A FNE desloca-se de seguida em cordão humano para a Praça do Marquês de Pombal, onde vai integrar o desfile da UGT.

A União de Sindicatos Independentes (USI) escolheu o Rossio para organizar, à hora de almoço, uma concentração com atuação de ranchos folclóricos.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, participa ao final da manhã nas comemorações do 1.º de Maio que os Trabalhadores Social-democratas promovem num hotel da Avenida da Liberdade.

O movimento «Mayday Lisboa 2013» promove uma concentração no Camões para pedir a demissão do Governo e protestar contra a precariedade e o desemprego.

Os formadores do IEFP escolheram também o Dia do Trabalhador para se concentrarem junto à Assembleia da República e reivindicar a anulação do concurso para a colocação de formadores, por considerarem que foram cometidas ilegalidades no mesmo.

=TVI24=

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