Primeiro-ministro
fala nas dificuldades do país e considera que só há um caminho
Passos
Coelho considera que a sociedade e as empresas precisam «de cooperar mais» e
que o país «precisa de um entendimento de longo prazo sobre as bases essenciais
do crescimento e da reforma» do Estado.
«Da mesma maneira que o Estado precisa de um entendimento de longo prazo sobre as bases essenciais do crescimento e da sua reforma, precisamos na sociedade de ser mais cooperativos, de juntar engenho, força e capacidade de trabalho», afirmou o primeiro-ministro num encontro com os Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD) no âmbito do Dia do Trabalhador, num hotel em Lisboa.
Disse, ainda, que o país «precisa de criar mais riqueza» e que para isso «não basta gastar dinheiro», mas «aplicá-lo bem, em obras, ações e projetos que sejam reprodutivos». O social-democrata criticou depois o «modelo enganador» de crescimento do país e o tempo em que «as inaugurações eram mais importantes».
«Os contribuintes não tinham dinheiro para sustentar esse modelo de crescimento, é um modelo enganador, não é esse crescimento que nós queremos», frisou.
O primeiro-ministro defendeu que é preciso que os cidadãos possam «acrescentar valor às suas empresas, produtos, serviços» e «qualificar mais a nossa força de trabalho», com maior «ligação entre universidades, centros de investigação e as empresas».
«Quando vamos para fora é uma competição louca, o mercado grande e global, o que espera quando olha para Portugal e precisa de uma resposta e nós não temos escala para a dar? Porque não se juntam as empresas para dar essa resposta, partilhar diferentes empresas encomendas ou fornecimentos? Precisamos de cooperar mais entre nós», acrescentou.
Passos referiu que essa «estratégia» só funcionará se garantir «de um lado que as finanças públicas são mais sustentáveis" e tiver "elementos de motivação e crescimento para a economia». «Isso exige um entendimento entre todos os portugueses sobre o longo prazo», defendeu.
«País não aguenta mais austeridade»
No mesmo encontro, o ex-presidente da UGT João de Deus afirmou que «o país não aguenta mais austeridade ou cortes nas pensões e nos salários» e defendeu que o Governo tem de se focar na criação de políticas de emprego.
«Eu sei que ainda falta um ano e meio [para a conclusão do memorando], que ainda não terminaram provavelmente os sacrifícios e vêm ainda mais medidas, mas o que se pede é que sejam acompanhadas por medidas de crescimento e emprego em concertação, que tenham em conta aqueles que mais ganham, que vão ao capital e às empresas», declarou.
O sindicalista pediu «medidas equitativamente distribuídas e que não recaiam só com mais impostos em cima dos trabalhadores» e recebeu aplausos da audiência.
Neste contexto, João de Deus apelou ao Governo para um «novo acordo de concertação só sobre políticas de emprego, de crescimento e competitividade».
«Da mesma maneira que o Estado precisa de um entendimento de longo prazo sobre as bases essenciais do crescimento e da sua reforma, precisamos na sociedade de ser mais cooperativos, de juntar engenho, força e capacidade de trabalho», afirmou o primeiro-ministro num encontro com os Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD) no âmbito do Dia do Trabalhador, num hotel em Lisboa.
Disse, ainda, que o país «precisa de criar mais riqueza» e que para isso «não basta gastar dinheiro», mas «aplicá-lo bem, em obras, ações e projetos que sejam reprodutivos». O social-democrata criticou depois o «modelo enganador» de crescimento do país e o tempo em que «as inaugurações eram mais importantes».
«Os contribuintes não tinham dinheiro para sustentar esse modelo de crescimento, é um modelo enganador, não é esse crescimento que nós queremos», frisou.
O primeiro-ministro defendeu que é preciso que os cidadãos possam «acrescentar valor às suas empresas, produtos, serviços» e «qualificar mais a nossa força de trabalho», com maior «ligação entre universidades, centros de investigação e as empresas».
«Quando vamos para fora é uma competição louca, o mercado grande e global, o que espera quando olha para Portugal e precisa de uma resposta e nós não temos escala para a dar? Porque não se juntam as empresas para dar essa resposta, partilhar diferentes empresas encomendas ou fornecimentos? Precisamos de cooperar mais entre nós», acrescentou.
Passos referiu que essa «estratégia» só funcionará se garantir «de um lado que as finanças públicas são mais sustentáveis" e tiver "elementos de motivação e crescimento para a economia». «Isso exige um entendimento entre todos os portugueses sobre o longo prazo», defendeu.
«País não aguenta mais austeridade»
No mesmo encontro, o ex-presidente da UGT João de Deus afirmou que «o país não aguenta mais austeridade ou cortes nas pensões e nos salários» e defendeu que o Governo tem de se focar na criação de políticas de emprego.
«Eu sei que ainda falta um ano e meio [para a conclusão do memorando], que ainda não terminaram provavelmente os sacrifícios e vêm ainda mais medidas, mas o que se pede é que sejam acompanhadas por medidas de crescimento e emprego em concertação, que tenham em conta aqueles que mais ganham, que vão ao capital e às empresas», declarou.
O sindicalista pediu «medidas equitativamente distribuídas e que não recaiam só com mais impostos em cima dos trabalhadores» e recebeu aplausos da audiência.
Neste contexto, João de Deus apelou ao Governo para um «novo acordo de concertação só sobre políticas de emprego, de crescimento e competitividade».
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