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quinta-feira, 9 de maio de 2013

«UM GOVERNO ESQUIZOFRÉNICO?»



















































 A esquizofrenia – que não é uma única doença, mas uma grande entidade diagnóstica onde se distribuem múltiplos quadros clínicos – distorce os pensamentos,as emoções e o comportamento das suas vítimas.

A palavra deriva de dois vocábulos gregos que significam “mente” e “separada”.

Quando o psiquiatra Eugen Bleuler introduziu o termo em 1911, quis designar com ele a separação ou fragmentação do processo do pensamento.

Os esquizofrénicos não devem ser confundidos com as vítimas do distúrbio de personalidade múltipla.

A Americaan Psychiatric Association distingue ainda a esquizofrenia dos distúrbios de personalidade esquzóides e esquizotípicos.

Conquanto estes tipos de personalidade possam implicar características e comportamentos bizarros e que dificultam o relacionamento interpessoal – indiferença pelos outros, pouca afectividade, desconfiança exagerada e crenças estranhas – não apresentam delírios, alucinações e incoerência de pensamento como no esquizofrénico.

Traduzindo o efeito devastador sobre o funcionamento mental das suas vítimas,a esquizofrenia era antigamente denominada “demência precoce”.

Os esquizofrénicos podem sofrer de alucinações auditivas – ouvirem vozes que lhes ordenam acções que se traduzem em comportamentos bizarros – ou delírios, falsas convicções, como o acharem que estão a ser controlados através do telefone ou que lhes foi atribuída a missão de salvarem o mundo da guerra nuclear; a afectividade está também perturbada.

Riem-se nos funerais, choram quando os outros riem.

Noutras formas, o alheamento é predominante: vivem encolhidos a um canto, em posições fixas e estranhas, sem falar ou prestar atenção a nada.

Outros ainda têm dificuldade em executar as mais simples tarefas ou são incapazes de falar coerentemente.

Perdem a motivação e a capacidade de atenção e de raciocínio e ficam incapazes para o desempenho profissional e social.

A esquizofrenia destrói não só a vida dos afectados como a dos familiares e de seus mais próximos amigos ou ainda de um povo, como foi o caso de Hitler, a quem se deu como sendo um esquizofrénico paranóide.



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