O primeiro-ministro, Passos Coelho, tinha em mente que a sua carta para a
troika fosse assinada por si e pelos dois ministros de Estado, Vítor Gaspar
(Finanças) e Paulo Portas (Negócios Estrangeiros), mas o líder centrista
recusou pôr o seu nome num documento que admitia a taxa sobre as pensões,
escreve o Expresso. Esta medida foi, aliás, considerada pelo ministro do CDS
como a “barreira” para sustentabilidade da coligação.
A oposição à criação de um
imposto sobre os reformado fez com que o ministro Paulo Portas não assinasse a
carta, ao contrário do que estava previsto, que Passos Coelho enviou para a
troika a explicar os novos cortes.
De acordo
com o Expresso, a versão original do documento seria assinada pelo
primeiro-ministro e pelos dois ministros do Estado. No entanto, o líder do CDS
recusou pôr o seu nome numa carta que admitia a nova taxa, tendo o texto
seguido apenas com a assinatura do chefe do Executivo.
A recusa
de Portas manteve-se ainda que Passos tenha dito que a medida servia mais para
tranquilizar a troika, contando mitigá-la ou mesmo deixá-la cair até ao próximo
Orçamento.
Por outro
lado, a falta de assinatura do parceiro de coligação não muda aquela que é a posição
oficial do governo. Aliás a medida já voltou a ser defendida pelo ministro das
Finanças, Vítor Gaspar, e pelo seu secretário de Estado, Hélder Rosalino.
N. M.
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