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sábado, 11 de maio de 2013

Portas recusou assinar carta enviada à troika

O primeiro-ministro, Passos Coelho, tinha em mente que a sua carta para a troika fosse assinada por si e pelos dois ministros de Estado, Vítor Gaspar (Finanças) e Paulo Portas (Negócios Estrangeiros), mas o líder centrista recusou pôr o seu nome num documento que admitia a taxa sobre as pensões, escreve o Expresso. Esta medida foi, aliás, considerada pelo ministro do CDS como a “barreira” para sustentabilidade da coligação.
A oposição à criação de um imposto sobre os reformado fez com que o ministro Paulo Portas não assinasse a carta, ao contrário do que estava previsto, que Passos Coelho enviou para a troika a explicar os novos cortes.

De acordo com o Expresso, a versão original do documento seria assinada pelo primeiro-ministro e pelos dois ministros do Estado. No entanto, o líder do CDS recusou pôr o seu nome numa carta que admitia a nova taxa, tendo o texto seguido apenas com a assinatura do chefe do Executivo.

A recusa de Portas manteve-se ainda que Passos tenha dito que a medida servia mais para tranquilizar a troika, contando mitigá-la ou mesmo deixá-la cair até ao próximo Orçamento.

Por outro lado, a falta de assinatura do parceiro de coligação não muda aquela que é a posição oficial do governo. Aliás a medida já voltou a ser defendida pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e pelo seu secretário de Estado, Hélder Rosalino.
N. M.

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