Primeiro-ministro
afirma que líder do CDS tem-se empenhado em "encontrar as melhores
soluções".
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que várias das
medidas que anunciou na sexta-feira para mais cortes nas despesas do Estado
decorrem do “empenho pessoal” e do “talento” de Paulo Portas.
À chegada
ao almoço de comemoração dos 39º. aniversário do PSD, Passos Coelho
afirmou que o líder do CDS-PP – parceiro de coligação no Governo – “tem
aplicado muito do seu talento para encontrar as melhores soluções”.
Passos elogiou o sentido de
responsabilidade do líder centrista. Mas questionado sobre o facto de Paulo
Portas ter anunciado para este domingouma declaração, o
primeiro-ministro disse desconhecer o seu conteúdo e respondeu: “Ainda não pude
falar com ele hoje”.
O CDS-PP tem-se mantido em silêncio desde que Passos Coelho anunciou, sexta-feira à noite, um novo pacote de medidas destinadas a cortar 4800 milhões de euros das despesas do Estado. Entre as medidas, está o aumento da idade da reforma para 66 anos, para quem quiser receber a pensão completa, e a dispensa de 30 mil funcionários públicos.
Já sobre as críticas do líder do PS, António José Seguro, que disse sexta-feira que as medidas anunciadas são “péssimas notícias” para o país, Passos voltou a insistir na necessidade de um amplo consenso entre o Governo, os partidos e os parceiros sociais e reiterou que tem “esperança num entendimento”.
O CDS-PP tem-se mantido em silêncio desde que Passos Coelho anunciou, sexta-feira à noite, um novo pacote de medidas destinadas a cortar 4800 milhões de euros das despesas do Estado. Entre as medidas, está o aumento da idade da reforma para 66 anos, para quem quiser receber a pensão completa, e a dispensa de 30 mil funcionários públicos.
Já sobre as críticas do líder do PS, António José Seguro, que disse sexta-feira que as medidas anunciadas são “péssimas notícias” para o país, Passos voltou a insistir na necessidade de um amplo consenso entre o Governo, os partidos e os parceiros sociais e reiterou que tem “esperança num entendimento”.
O chefe do Governo insistiu ainda
que o não cumprimento das medidas que ontem anunciou custariam a Portugal uma
eventual saída do euro e o pedido de um segundo resgate financeiro às
instâncias internacionais.
Passos Coelho manifestou ainda
disponibilidade do Executivo para “substituir estas medidas por outras”, desde
que elas representem um encaixe financeiro da mesma proporção, desafiando o PS
a apresentar propostas concretas.
=Público=
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