Nova taxa para pensionistas dependerá de ganhos alternativos
O
primeiro-ministro afirmou, esta sexta-feira, que a contribuição que se pretende
requerer aos pensionistas no âmbito da projetada nova taxa será tanto menor
quanto se conseguirem ganhos efetivos em outras áreas do sistema de segurança
social.
António José Seguro durante o debate quinzenal
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Esta posição foi assumida por Pedro Passos Coelho
depois de o secretário-geral do PS o questionar sobre o motivo que levou o
primeiro-ministro a inserir esta medida na carta que escreveu à troika (Banco
Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
Neste ponto, António José Seguro estava a levantar uma
questão sobre uma medida que fora admitida pelo primeiro-ministro na sua última
comunicação ao país, mas que foi depois recusada pelo presidente do CDS e
ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
"O que o levou a fazer isto sem ter a certeza que
essa medida tinha alguma possibilidade de ser aprovada no Parlamento? O senhor
sabia que os partidos da oposição estariam e estarão contra essa medida",
disse Seguro, sem aludir diretamente à oposição também manifestada pelo CDS.
Perante as questões colocadas por Seguro, Passos
Coelho optou várias vezes por reagir com "contra perguntas" dirigidas
ao secretário-geral do PS, questionando-o, designadamente, onde vai buscar
financiamento para as medidas que propõe sem agravar o défice.
Na questão da taxa sobre as pensões, o
primeiro-ministro alegou então que Portugal tem um problema de sustentabilidade
no sistema de pensões, precisando de fazer "várias correções".
QUANDO
DESCONTAMOS ANOS E ANOS E QUANDO O ESTADO SACOU AS RESERVAS DOS FUNDOS SOCIAIS,
NÃO FIZERAM AS CORREÇÕES….!!!! ESTAMOS A SER ROUBADOS…SABIA ? E, NÃO FAZ NADA ?
F. P.
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