Acusação é
do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa
O
secretário-geral do PCP afirmou esta terça-feira que a 10.ª reunião do Conselho
de Estado, convocada para segunda-feira pelo Presidente da República, vai
«validar o prolongamento do pacto de agressão» e as «políticas draconianas da
União Europeia».
«Com aquela ordem de trabalhos, vai ser para validar o prolongamento do pacto de agressão. O Presidente não se preocupa com a situação atual. Está a pensar em junho do ano que vem. É a perspetiva do amarramento à União Económica e Monetária. O Presidente gostaria de, depois do pacto, continuar a agressão, tendo em conta as medidas draconianas da União Europeia», disse Jerónimo de Sousa.
À margem de uma reunião com a Federação Nacional da Associação de Feirantes, na sede comunista da Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, o líder comunista criticou ainda o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), apresentado hoje em Paris, com a presença do primeiro-ministro, Passos Coelho.
«O que esse relatório, encomendado pelo Governo, diz é que o Governo pode continuar a sua política de agressão, de austeridade, de sacrifícios para os portugueses. Foi pouco avisado, por parte de alguns, agarrarem-se à preocupação [com despedimentos na função pública], esquecendo o essencial que é o estímulo a esta política desgraçada que temos neste momento», condenou.
A convocatória do órgão consultivo a Belém, por parte de Cavaco Silva, surgira um dia após o Executivo da maioria PSD/CDS-PP aprovar a polémica medida da contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões, também chamada de «TSU [Taxa Social Única] dos pensionistas», com a qual os democratas-cristãos se mostrarem em desacordo.
«Mais uma tentativa de roubo, de saque, a quem trabalhou, descontou e criou um contrato de confiança com o Estado. Depois daquela encenação, da farsa, por parte do ministro Paulo Portas, agora acabou por ir ao sítio. No fundo, O CDS, tal como o PSD, o que querem é continuar esta política, este pacto de agressão», acusou Jerónimo de Sousa.
«Com aquela ordem de trabalhos, vai ser para validar o prolongamento do pacto de agressão. O Presidente não se preocupa com a situação atual. Está a pensar em junho do ano que vem. É a perspetiva do amarramento à União Económica e Monetária. O Presidente gostaria de, depois do pacto, continuar a agressão, tendo em conta as medidas draconianas da União Europeia», disse Jerónimo de Sousa.
À margem de uma reunião com a Federação Nacional da Associação de Feirantes, na sede comunista da Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, o líder comunista criticou ainda o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), apresentado hoje em Paris, com a presença do primeiro-ministro, Passos Coelho.
«O que esse relatório, encomendado pelo Governo, diz é que o Governo pode continuar a sua política de agressão, de austeridade, de sacrifícios para os portugueses. Foi pouco avisado, por parte de alguns, agarrarem-se à preocupação [com despedimentos na função pública], esquecendo o essencial que é o estímulo a esta política desgraçada que temos neste momento», condenou.
A convocatória do órgão consultivo a Belém, por parte de Cavaco Silva, surgira um dia após o Executivo da maioria PSD/CDS-PP aprovar a polémica medida da contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões, também chamada de «TSU [Taxa Social Única] dos pensionistas», com a qual os democratas-cristãos se mostrarem em desacordo.
«Mais uma tentativa de roubo, de saque, a quem trabalhou, descontou e criou um contrato de confiança com o Estado. Depois daquela encenação, da farsa, por parte do ministro Paulo Portas, agora acabou por ir ao sítio. No fundo, O CDS, tal como o PSD, o que querem é continuar esta política, este pacto de agressão», acusou Jerónimo de Sousa.
=TVI24=
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