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terça-feira, 7 de maio de 2013

«O ACTUAL GOVERNO DE PORTUGAL»

Como todos sabem, temos um primeiro-ministro, o seu braço direito, senhor Vitor, o seu braço esquerdo, senhor Paulo, e na ausência do lúcido e benemérito primeiro-ministro, senhor Pedro, se ausenta do país, um deles fica a substituí-lo, como ministros de Estado que são e que, a exemplo de tudo quanto faz o senhor Pedro, são a demonstração viva de que ainda existe generosidade neste mundo cruel marcado pela mesquinhez e egoísmo.

Acontece que, sempre que regressa das suas viagens a Bruxelas e a Berlim sobretudo, quer um quer o outro, colocam o senhor Pedro ao corrente de tudo o que, na sua ausência, se passou neste belo jardim à beira mar plantado, relatando tudo o que de relevante se passou, o que fizeram e o que disseram, tal como fazem quando são eles a viajar, e estão de regresso a Portugal. É lindo ver-se que o relacionamento entre eles é o melhor.

É impressionante como se nota a ausência de qualquer deles, sempre que nos altos interesses da nação se vêm obrigados a deixar o país, mas ao mesmo tempo é para eles gratificante, pois quando chegam a Lisboa são muitos os que os esperam no aeroporto, soltando vivas, batendo palmas e dando abraços aos que chegam. Diria mesmo que é comovente.

Resolveu um amigo enviar-me um vídeo que data já de há cerca de dois anos, mais coisa menos coisa, que demonstra bem o quanto devemos estar gratos a todos os membros do actual governo, especialmente ao senhor Pedro, devido às suas preocupações com o bem-estar de todos os portugueses, especialmente os de menores recursos, vídeo esse que proponho observem atentamente e ouçam várias das promessas feitas pelo senhor Pedro durante a campanha eleitoral, após a qual conquistou, com todo o mérito, o lugar que tão bem ocupa.


Estou convencido que após terem visto e ouvido tudo quanto disse entã, alguns se perguntarão que terá acontecido para que nos tenha feito tantas promessas e não tenha cumprido uma única sequer. Outros, hesitantes, pensarão que algo muito importante ocorreu que o obrigou a dar o dito por não dito e tenha, pelo contrário, optado por um caminho de miséria e fome para uma grande parte da população, pela degradaçãao da dignidade humana dos cidadãos, especialmente os de menores recursos. Outros ainda, limitar-se-ão a pensar que quem acredita no lobo, nas fauces lhe entra.

Mas alguns, sentirão saudades daquele tempo, mergulhados em grande depressão, com saudades dos tempos em que podiam chamar de Pinócrates ao anterior primeiro-ministro cá da parvónia, e mesmo de outros ainda mais antigos, apesar de tudo o que de mal fizeram ao povo e ao país.

E, então, alguns chegarão a entoar aquela canção  que diz assim «Ó Tempo Volta Para Trás», mesmo sabendo que ele nunca recua, fazendo, sim, recuar a nossa memória individual e colectiva.

Alguns mesmo, farão certas comparações com certos países do Terceiro Mundo, e deixarão no ar a pergunta sem resposta dada pelos visados, “como foi possível termo-nos deixado enganar tão cobardemente.

Essa pode ser a razão de todo o amor fraterno demonstrado pelo senhor Pedro e seus seguidores, sobretudo Paulo e Vitor, já que, apesar de tudo, há sempre alguém que apoia, embora haja muitos mais que “dizem não” e mesmo de entre os seus apoiantes, há-os que lhe não perdoam por tanto ter enganado, com todas as suas “inverdades”, ou mentiras, faltando a tudo quanto havia prometido e que de tudo se esqueceu, sem ter sofrido qualquer crise de amnésia. 

Bem, caros amigos, deixo uma pergunta: “quem se não sente feliz com um governo como o actual?” Pedro, Paulo e Vitor, em especial, são verdadeiros magnânimos e desinteressados, sempre dispostos a ajudar-nos a aliviar-nos do peso dos pequeninos salários que recebemos, ainda, ou das fracas pensões de reforma que nos oferecem a cada fim de mês, pois trata-se de gente importante para as vidas de todos, com a vantagem de que sabem ser verdade tudo quanto aqui digo.




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