Como todos sabem, temos um primeiro-ministro,
o seu braço direito, senhor Vitor, o seu braço esquerdo, senhor Paulo, e na
ausência do lúcido e benemérito primeiro-ministro, senhor Pedro, se ausenta do
país, um deles fica a substituí-lo, como ministros de Estado que são e que, a
exemplo de tudo quanto faz o senhor Pedro, são a demonstração viva de que ainda
existe generosidade neste mundo cruel marcado pela mesquinhez e egoísmo.
Acontece que, sempre que regressa das suas
viagens a Bruxelas e a Berlim sobretudo, quer um quer o outro, colocam o senhor
Pedro ao corrente de tudo o que, na sua ausência, se passou neste belo jardim à
beira mar plantado, relatando tudo o que de relevante se passou, o que fizeram
e o que disseram, tal como fazem quando são eles a viajar, e estão de regresso
a Portugal. É lindo ver-se que o relacionamento entre eles é o melhor.
É impressionante como se nota a ausência de
qualquer deles, sempre que nos altos interesses da nação se vêm obrigados a
deixar o país, mas ao mesmo tempo é para eles gratificante, pois quando chegam
a Lisboa são muitos os que os esperam no aeroporto, soltando vivas, batendo
palmas e dando abraços aos que chegam. Diria mesmo que é comovente.
Resolveu um amigo enviar-me um vídeo que data
já de há cerca de dois anos, mais coisa menos coisa, que demonstra bem o quanto
devemos estar gratos a todos os membros do actual governo, especialmente ao
senhor Pedro, devido às suas preocupações com o bem-estar de todos os
portugueses, especialmente os de menores recursos, vídeo esse que proponho
observem atentamente e ouçam várias das promessas feitas pelo senhor Pedro
durante a campanha eleitoral, após a qual conquistou, com todo o mérito, o
lugar que tão bem ocupa.
Estou convencido que após terem visto e
ouvido tudo quanto disse entã, alguns se perguntarão que terá acontecido para
que nos tenha feito tantas promessas e não tenha cumprido uma única sequer.
Outros, hesitantes, pensarão que algo muito importante ocorreu que o obrigou a
dar o dito por não dito e tenha, pelo contrário, optado por um caminho de
miséria e fome para uma grande parte da população, pela degradaçãao da
dignidade humana dos cidadãos, especialmente os de menores recursos. Outros
ainda, limitar-se-ão a pensar que quem acredita no lobo, nas fauces lhe entra.
Mas alguns, sentirão saudades daquele tempo,
mergulhados em grande depressão, com saudades dos tempos em que podiam chamar
de Pinócrates ao anterior primeiro-ministro cá da parvónia, e mesmo de outros
ainda mais antigos, apesar de tudo o que de mal fizeram ao povo e ao país.
E, então, alguns chegarão a entoar aquela
canção que diz assim «Ó Tempo Volta Para
Trás», mesmo sabendo que ele nunca recua, fazendo, sim, recuar a nossa memória
individual e colectiva.
Alguns mesmo, farão certas comparações com
certos países do Terceiro Mundo, e deixarão no ar a pergunta sem resposta dada
pelos visados, “como foi possível termo-nos deixado enganar tão cobardemente.
Essa pode ser a razão de todo o amor fraterno
demonstrado pelo senhor Pedro e seus seguidores, sobretudo Paulo e Vitor, já
que, apesar de tudo, há sempre alguém que apoia, embora haja muitos mais que “dizem
não” e mesmo de entre os seus apoiantes, há-os que lhe não perdoam por tanto
ter enganado, com todas as suas “inverdades”, ou mentiras, faltando a tudo
quanto havia prometido e que de tudo se esqueceu, sem ter sofrido qualquer
crise de amnésia.
Bem, caros
amigos, deixo uma pergunta: “quem se não sente feliz com um governo como o
actual?” Pedro, Paulo e Vitor, em especial, são verdadeiros magnânimos e
desinteressados, sempre dispostos a ajudar-nos a aliviar-nos do peso dos
pequeninos salários que recebemos, ainda, ou das fracas pensões de reforma que
nos oferecem a cada fim de mês, pois trata-se de gente importante para as vidas
de todos, com a vantagem de que sabem ser verdade tudo quanto aqui digo.
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