Presidente
da República defendeu que o sucesso do período pós-troika em
Portugal depende da estabilidade política.
Cavaco
Silva diz que as probabilidades de Portugal conseguir o regresso bem-sucedido
aos mercados mudaram
O Presidente da República mostrou-se, nesta sexta-feira,
preocupado com a possibilidade de nos últimos dias se ter tornado mais provável
um cenário em que Portugal não consegue obter acesso ao mercado a taxas de juro
razoáveis, sendo forçado a recorrer a um segundo resgate.
Na sua
intervenção inicial, esta manhã no encontro de economistas que a Presidência
está a promover no Palácio de Belém, Cavaco Silva repetiu por diversas vezes
que existia a possibilidade de, nos últimos dias, as probabilidades de Portugal
conseguir o regresso bem-sucedido aos mercados terem mudado.
A traçar cenários para o período
após a conclusão do programa de ajustamento português em Junho de 2014, o
Presidente disse que "ou Portugal consegue obter financiamento nos
mercados a taxas razoáveis, o que era considerado ate há poucos dias a hipótese
mais provável, (...) ou verifica-se a hipótese mais negativa, a que os
analistas atribuíam até há poucos dias baixa probabilidade, de se verificar uma
incapacidade de Portugal recorrer aos mercados".
O Presidente salientou ainda, como
uma das condições para o sucesso de Portugal no período pós-troika, a necessidade de
existência de estabilidade política.
No lançamento do debate, que reúne
30 economistas portugueses de diversas universidades, Cavaco disse também que o
objectivo do encontro era debater a situação após o final do programa de
ajustamento, "independentemente do Governo que estiver em funções nessa
altura".
Cavaco Silva tem gerido a crise
política nos bastidores e na quinta-feira exigiu que o acordo entre o PSD e o
CDS passe pela manutenção dos líderes dos dois partidos da coligação.
O Presidente considera que não é viável um Governo de coligação em cujo
Conselho de Ministros não se sentem os responsáveis máximos dos dois partidos.
O primeiro-ministro e o líder dos centristas estiveram reunidos para tentar encontrar uma base de acordo que mantenha o Governo. Passos Coelho esteve com Cavaco em Belém na quinta-feira à tarde e, no final, disse aos jornalistas que se comprometeu com o Presidente da República encontrar uma solução para um Governo estável. Nesse sentido, acrescentou que irá "aprofundar" junto de Paulo Portas e do CDS "uma forma de garantir as condições necessárias" com o objectivo de "procurar um reforço" da solução.
O primeiro-ministro e o líder dos centristas estiveram reunidos para tentar encontrar uma base de acordo que mantenha o Governo. Passos Coelho esteve com Cavaco em Belém na quinta-feira à tarde e, no final, disse aos jornalistas que se comprometeu com o Presidente da República encontrar uma solução para um Governo estável. Nesse sentido, acrescentou que irá "aprofundar" junto de Paulo Portas e do CDS "uma forma de garantir as condições necessárias" com o objectivo de "procurar um reforço" da solução.
A actual situação política levou
também a direcção do CDS a propor o adiamento do congresso previsto para este fim de semana na
Póvoa de Varzim, justificando que Paulo Portas ainda está a negociar com Passos
Coelho.
Entretanto, o Presidente da República remeteu para a próxima segunda-feirao início das audiências com os partidos políticos que anunciou na quarta-feira de manhã.
Entretanto, o Presidente da República remeteu para a próxima segunda-feirao início das audiências com os partidos políticos que anunciou na quarta-feira de manhã.
=Publico=
PS: O senhor sabe muito bem que já esá em
marcha um segundo resgate, que será exigido pela troika e colocado na mesa no
próxima reunião com o governo português.
Daí, tentar fugir com o “rabo à seringa” e
não devolver a palavra o povo português, e trazer nas palminhas o senhor
Portas.
O povo, esse que se lixe, como dirá o senhor
Pedro, não é?
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