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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cavaco: aumentou probabilidade de «não regressarmos aos mercados»

Presidente da República diz que país precisa de condições políticas, económicas e sociais
O Presidente da República, Cavaco Silva, reconheceu esta sexta-feira que aumentou a probabilidade de Portugal não regressar aos mercados, depois das declarações de alguns agentes económicos «até há poucos dias».

«A possibilidade de Portugal não conseguir regressar aos mercados a taxas razoáveis apesar de ter cumprido o programa de ajustamento» é uma «hipótese negativa, a que os autores atribuíam até há poucos dias baixa probabilidade» e que pode ganhar força «devido a eventos financeiros externos sistémicos», a «dificuldades políticas internas que inviabilizem um acordo para um programa cautelar» ou «da indisponibilidade da troika para encerrar de forma positiva o programa de assistência atualmente em vigor», disse Cavaco durante a abertura do «Encontro de Economistas - Portugal no período pós-troika», uma iniciativa com várias dezenas de académicos e economistas promovida pela Presidência da República, no Palácio de Belém. 

O Presidente apontou, de seguida, uma questão: «Quais as condições que Portugal deve preencher para que regresse aos mercados e consiga obter os meios e o financiamento que precisa a uma taxa de juro razoável, com um programa cautelar que não implique medidas adicionais de austeridade e para que reencontre uma trajetória de crescimento económico geradora de emprego?». Um dos elementos, responde, passa pela «estabilidade política». Mas não só: é essencial ter «capacidade de compromisso de médio prazo entre as forças políticas, bem como ter sustentabilidade da dívida pública e realização de reformas estruturais».

Cavaco disse ainda que Portugal precisa de garantir condições políticas, económicas e sociais para «regressar aos mercados com juros razoáveis e um programa cautelar que não implique medidas adicionais de austeridade».

Isto sem esquecer «condições externas, como a avaliação por parte das instituições internacionais das políticas nacionais de sustentabilidade da dívida e de melhoria da competitividade das empresas». A intervenção ou não do BCE e a evolução da notação das agências de rating também fazem parte da lista. 

«Estas e outras condições influenciarão a confiança dos mercados em relação à dívida pública portuguesa e devem, quanto a mim, começar a ser desde já preparadas», atirou.

Antes, Cavaco tinha dito que 
é preciso pensar no pós-troika «independentemente do Governo que estiver em funções em junho de 2014».

=TVI24=

PS: Gostaria que, com toda a franqueza dissesse de quem é a culpa por tudo quanto se está a passar em Portugal.

Posso afirmar-lhe que minha não é, porque nem votei nos partidos do governo nem em si, senhor Silva.

E, curiosamente, ambos são os únicos responsáveis por tudo quanto ocorre em Portugal, queira ou não admiti-lo.

É verdade que se pretende que a culpa morra sempre solteira, mas tenho a certeza de que os nossos concidadãos prefeririam que ela morresse casada e com muitos filhos, e não obrigassem os portugueses a pagar pelos erros que os políticos cometem, para além de muitas e não bonitas coisas!

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