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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Um Povo à Rasca

Devido a diversos factores, sobretudo originados pelas más práticas políticas e pelos abusos de autoridade dos políticos nacionais – que vivem em plena imunidade e impunidade – o povo português vive entre a rua da amargura e o desespero.

Com o devido respeito pelos que, graças às suas maravilhosas almas nos fazem rir – os palhaços – há aqueles que sem cessar, tratando os cidadãos comuns como míseros piões das nicas dos que de tudo se apoderam sem que os simples cidadãos comuns possam regatear o direito à justiça terrena, dos homens para com outros homens que os humilham enquanto enriquecem, com os seus mais próximos familiares.

A tudo a hierarquia do país se alheia, pois com o seu silêncio e alheamento – que sabem ser ignóbil – permitem e apoiam – quem cala consente – que se subtraia ao erário público para que
esses indivíduos “engordem cada vez mais”, enquanto – ao mesmo tempo – insultam toda a cidadania através das costumeiras bravata, possivelmente já tocados pelos vapores de um qualquer nectar, não se imaginem deuses…

A desfaçatez com que agridem a honorabilidade e a dignidade humana é gritante, clomorosa e infesta-nos os ouvidos e a alma sã.

Gente que enxovalha o “mundo político”, mas nele permanece com tenacidade, nunca tendo trabalhado na vida, desconhecendo totalmente o significado da palavra “honestidade” e permitindo-se, ainda, insultar tudo e todos os que levantam a sua voz em justificadas críticas.

Mas, como não estão sós, e como se julgam os baluartes de uma “colónia autónoma”, aqueles que deveriam agir de imediato, colocando ponto final às bravatas e aos roubos cometidos sobre o erário público, negam-se fazê-lo, não cumprem com o seu dever e, pelo contrário, fazem apelo a leis que contam apenas para «Os Senhores», causando ainda maiores diferenças e desigualdades sociais num país que se chama Portugal.

O presidente desta «República “Bananeira”» limita-se a comentar, dizendo ser necessária forte coesão nacional – coesão com a vigarice? – e ainda mais sacrifícios por parte de todos os cidadãos, numa forte e incoerente forma de dizer que os mesmos de sempre deverão apertar mais e mais o cinto, para que outros possam continuar na senda do «gamanço».

Enquanto os comuns cidadãos vão fazendo contas á vida e rogam aos céus que faça cair um raio que parta todos estes ladrões, os pertencentes à «classe dominante» - os políticos – limitam-se a permitir – tal como a justiça – que uns roubem e os outros paguem o que não devem.

E, se alguém clama e exige uma reparação, mesmo que necessário seja apelar á via armada para correr com semelhante comandita que impede que os cidadãos o sejam de pleno direito, correm, pressurosos, a chamar-lhes aquilo que nunca foram e que eles próprios sabem ser, cobrindo-se com a mesma manta com que se cobrem esses ladrões.

Estamos a ser espoliados de tudo quanto arduamente conseguimos adquirir à custa de suor e lágrimas, de sangue.., enquanto certa categoria de pessoas se vai apoderando de tudo o que possa render-lhes lucros, fazendo com que uma mísera maioria vai   ficando cada vez mais pobre…

No actual contexto nacional e internacional, a uma única conclusão podemos chegar: era urgente correr com quem estava anteriormente no poder, porque havia outras bolsas a encher pela calada do dia e da noite, sem cessar.

O povo é constantemente ignorado e massacrado por esses flibusteiros da política nacional, que sentem uma única preocupação: a sua própria situação e enriquecimento. Nada mais conta, nada mais pode ter valor neste país que parece estar amaldiçoado …










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