Devido
a diversos factores, sobretudo originados pelas más práticas políticas e pelos
abusos de autoridade dos políticos nacionais – que vivem em plena imunidade e
impunidade – o povo português vive entre a rua da amargura e o desespero.
Com o
devido respeito pelos que, graças às suas maravilhosas almas nos fazem rir – os
palhaços – há aqueles que sem cessar, tratando os cidadãos comuns como míseros
piões das nicas dos que de tudo se apoderam sem que os simples cidadãos comuns
possam regatear o direito à justiça terrena, dos homens para com outros homens
que os humilham enquanto enriquecem, com os seus mais próximos familiares.
A tudo
a hierarquia do país se alheia, pois com o seu silêncio e alheamento – que
sabem ser ignóbil – permitem e apoiam – quem cala consente – que se subtraia ao
erário público para que
esses
indivíduos “engordem cada vez mais”, enquanto – ao mesmo tempo – insultam toda
a cidadania através das costumeiras bravata, possivelmente já tocados pelos
vapores de um qualquer nectar, não se imaginem deuses…
A
desfaçatez com que agridem a honorabilidade e a dignidade humana é gritante,
clomorosa e infesta-nos os ouvidos e a alma sã.
Gente
que enxovalha o “mundo político”, mas nele permanece com tenacidade, nunca
tendo trabalhado na vida, desconhecendo totalmente o significado da palavra
“honestidade” e permitindo-se, ainda, insultar tudo e todos os que levantam a
sua voz em justificadas críticas.
Mas,
como não estão sós, e como se julgam os baluartes de uma “colónia autónoma”,
aqueles que deveriam agir de imediato, colocando ponto final às bravatas e aos
roubos cometidos sobre o erário público, negam-se fazê-lo, não cumprem com o
seu dever e, pelo contrário, fazem apelo a leis que contam apenas para «Os
Senhores», causando ainda maiores diferenças e desigualdades sociais num país
que se chama Portugal.
O
presidente desta «República “Bananeira”» limita-se a comentar, dizendo ser
necessária forte coesão nacional – coesão com a vigarice? – e ainda mais
sacrifícios por parte de todos os cidadãos, numa forte e incoerente forma de
dizer que os mesmos de sempre deverão apertar mais e mais o cinto, para que
outros possam continuar na senda do «gamanço».
Enquanto
os comuns cidadãos vão fazendo contas á vida e rogam aos céus que faça cair um
raio que parta todos estes ladrões, os pertencentes à «classe dominante» - os
políticos – limitam-se a permitir – tal como a justiça – que uns roubem e os
outros paguem o que não devem.
E, se
alguém clama e exige uma reparação, mesmo que necessário seja apelar á via
armada para correr com semelhante comandita que impede que os cidadãos o sejam
de pleno direito, correm, pressurosos, a chamar-lhes aquilo que nunca foram e
que eles próprios sabem ser, cobrindo-se com a mesma manta com que se cobrem
esses ladrões.
Estamos
a ser espoliados de tudo quanto arduamente conseguimos adquirir à custa de suor
e lágrimas, de sangue.., enquanto certa categoria de pessoas se vai apoderando
de tudo o que possa render-lhes lucros, fazendo com que uma mísera maioria
vai ficando cada vez mais pobre…
No
actual contexto nacional e internacional, a uma única conclusão podemos chegar:
era urgente correr com quem estava anteriormente no poder, porque havia outras
bolsas a encher pela calada do dia e da noite, sem cessar.
O povo
é constantemente ignorado e massacrado por esses flibusteiros da política
nacional, que sentem uma única preocupação: a sua própria situação e
enriquecimento. Nada mais conta, nada mais pode ter valor neste país que parece
estar amaldiçoado …
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