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quarta-feira, 24 de julho de 2013

«FILHOS DA PÁTRIA DIVORCIADA»

A maioria da Pátria Divorciada sonha que ela um dia voltará a unir-se, ou reunir-se, refazendo o “lar” há muito perdido, sonho esse que é brutalmente contrariado pela triste realidade em que vivemos actualmente.

De vez em quando surge uma espécie de rebuçado, oferecido por aqueles que detêm o poder, como por exemplo nos cuidados de saúde e na educação, como as taxas moderadoras e racionamento dos medicamentos, de exames feitos aos professores que, par leccionar deverão obter uma nota acima de 14.

Curiosamente, não se olha à nota obtida no exame final dos médicos, dos engenheiros e demais senhores (doutores).

Frustrados pelas vãs tentativas de conseguir um  justo equilíbrio para poderem continuar a trabalhar, em vez disso ajustam-se sempre e cada vez mais medidas que conduzirão a um maior desemprego, a um cada vez maior desprezo pelas pessoas.

É prática corrente de hoje, meter medo aos que ainda trabalham, dificultar-lhes cada vez mais a vida que, inexoravelmente os conduz à já célebre situação de desemprego, e que “se lixem todos e todas elas”, pois interessa apenas criar o desânimo entre as hostes.

Todavia, apregoa-se por aí que está na altura de oferecer a todos os cidadãos, alguns rebuçados, a outros uns caramelos e aos restantes mais promessas que jamais serão cumpridas.

Ora, tal como a maioria dos filhos de pais divorciados, também os filhos da Nação sonham, saem às ruas e apregoam, alto e bom som, pretender um país mais equitativo e igualitário.

Mas, será preciso não esquecer que a Nação, há pelo menos dois anos que se “divorciou” completamente dos seus filhos, graças ao comportamento dos actuais governantes e ao beneplácito presidencial.

E, amparados por uma maioria que existe graças a uma coligação que afirmam coesa e firme, devido aos tachos que distribuem entre si, mentindo aos cidadãos, e roubando-os custe o que custar e quanto mais melhor, afirmando sempre, hipocritamente, que estão a trabalhar no sentido de melhorar tudo para todos, pretendendo referir-se a eles próprios e seus amigalhaços senhores do capital.

Estes sentimentos podem ser muito fortes, pretendendo enganar “os bodes-expiatórios” das suas péssimas políticas, como se entre os portugueses houvesse filhos e enteados da Nação que devem, segundo eles e seus desejos, aceitar submissamente, tudo quanto fazem e dizem, como se os portugueses fossem, além de estúpidos, idiotas no sentido lato do termo.

Então, voltando atrás, serão necessários estabelecimentos de ensino especial, de professores e educadores especiais, porque a idiotia carece, para além de bons psiquiatras, de bons técnicos que dêem continuidade ao seu trabalho.

Corre-se o grave risco de aumentar cada vez mais os desequilíbrios e conflitos dentro da sociedade, a ponto de ser necessário recorrer a meios que contradizem o que eles afirmam descaradamente.


Seria necessário, par poder haver paz pública e social que todos fossem tratados com igualdade e equidade, o que de modo algum estão dispostos a aceitar e a efectivar os que têm obrigação de respeitar totalmente o povo português.

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