A maioria da Pátria Divorciada sonha que ela
um dia voltará a unir-se, ou reunir-se, refazendo o “lar” há muito perdido,
sonho esse que é brutalmente contrariado pela triste realidade em que vivemos
actualmente.
De vez em quando surge uma espécie de
rebuçado, oferecido por aqueles que detêm o poder, como por exemplo nos
cuidados de saúde e na educação, como as taxas moderadoras e racionamento dos
medicamentos, de exames feitos aos professores que, par leccionar deverão obter
uma nota acima de 14.
Curiosamente, não se olha à nota obtida no
exame final dos médicos, dos engenheiros e demais senhores (doutores).
Frustrados pelas vãs tentativas de conseguir
um justo equilíbrio para poderem
continuar a trabalhar, em vez disso ajustam-se sempre e cada vez mais medidas
que conduzirão a um maior desemprego, a um cada vez maior desprezo pelas
pessoas.
É prática corrente de hoje, meter medo aos
que ainda trabalham, dificultar-lhes cada vez mais a vida que, inexoravelmente
os conduz à já célebre situação de desemprego, e que “se lixem todos e todas
elas”, pois interessa apenas criar o desânimo entre as hostes.
Todavia, apregoa-se por aí que está na altura
de oferecer a todos os cidadãos, alguns rebuçados, a outros uns caramelos e aos
restantes mais promessas que jamais serão cumpridas.
Ora, tal como a maioria dos filhos de pais
divorciados, também os filhos da Nação sonham, saem às ruas e apregoam, alto e
bom som, pretender um país mais equitativo e igualitário.
Mas, será preciso não esquecer que a Nação,
há pelo menos dois anos que se “divorciou” completamente dos seus filhos,
graças ao comportamento dos actuais governantes e ao beneplácito presidencial.
E, amparados por uma maioria que existe
graças a uma coligação que afirmam coesa e firme, devido aos tachos que
distribuem entre si, mentindo aos cidadãos, e roubando-os custe o que custar e
quanto mais melhor, afirmando sempre, hipocritamente, que estão a trabalhar no
sentido de melhorar tudo para todos, pretendendo referir-se a eles próprios e
seus amigalhaços senhores do capital.
Estes sentimentos podem ser muito fortes,
pretendendo enganar “os bodes-expiatórios” das suas péssimas políticas, como se
entre os portugueses houvesse filhos e enteados da Nação que devem, segundo
eles e seus desejos, aceitar submissamente, tudo quanto fazem e dizem, como se
os portugueses fossem, além de estúpidos, idiotas no sentido lato do termo.
Então, voltando atrás, serão necessários
estabelecimentos de ensino especial, de professores e educadores especiais,
porque a idiotia carece, para além de bons psiquiatras, de bons técnicos que
dêem continuidade ao seu trabalho.
Corre-se o grave risco de aumentar cada vez
mais os desequilíbrios e conflitos dentro da sociedade, a ponto de ser
necessário recorrer a meios que contradizem o que eles afirmam descaradamente.
Seria necessário, par poder haver paz pública
e social que todos fossem tratados com igualdade e equidade, o que de modo
algum estão dispostos a aceitar e a efectivar os que têm obrigação de respeitar
totalmente o povo português.
Sem comentários:
Enviar um comentário