Num país onde as bananas são caras e as
mentiras muito baratas, desde que “eles” queiram, tudo é possível.
Amarfanha-se o povo, elevam-se os reais
indigentes intelectuais, que logo se dedicam a espezinhar cidadania, tomando-se ares de “bons”.
Trata-se de um país que poderia viver em paz,
mas que devido à ganância e à estupidez do partidarismo político, do ponto de
vista psicológico e social, vive constantemente em verdadeiro sobressalto.
Cada um dos supostamente grandes culpa outros
grandes, parecem divertir-se acusando-se uns aos outros, acusando também os
cidadãos de pretenderem ou viverem mesmo acima das suas possibilidades.
O povo votou há cerca de dois anos, baseado
nas mentiras que lhe matraquearam os ouvidos, proferidas pelos actuais “senhores
da reinação”, o presidente tudo permite, aliás tudo faz para que, a todo o
custo, se mantenham impunemente no poder, mantendo os pobres “fabianos” na miséria,
na fome e desprezando as suas mais que justificadas queixas.
Depois, acusam-nos de não saberem viver, de
não serem capazes de se governar, obrigando-os a pagar todos os roubos
cometidos pelos que sempre viveram na grandeza, sabe-se lá de que forma o
conseguiram.., chegando mesmo a promovê-los pelas suas façanhas há anos
cometidas.
Depois ainda, estudam, falam em Reforma do
Estado, prevendo cortes (roubos) o povo, enquanto se mantêm na sua “fresca
regata”, alimentando-se da miséria popular.
E, o presidente dessa república não
bananeira, porque não se produzem bananas, limita-se a, lentamente, colaborar na
morte lenta quer dos próprios cidadãos como dos seus direitos que, em seu
entender, são mais que demasiados.
E, entre as quatro paredes dos seus luxuosos
gabinetes, dizem: “Temos um povo idiota, incapaz de compreender que só
trabalhamos em função das necessidades do país”, enquanto o povo, nos seus “refúgios
indignos” pensa, pois sabe pensar, “estar
ser roubado constantemente pelos que se arvoram em defensores da pátria,
que é apenas as suas barriga e bolsa”.
Foram os velhos e reformados quem financiou a
construção do Serviço Nacional de Saúde, quem financiou a estruturação da
Segurança Social e de muitas outras instituições, através dos impostos pagos à
custa de tremendos sacrifícios, e hoje são gozados e espoliados, até no direito
à aquisição de medicamentos, que racionaram.
E, o presidente, em vez de ver tudo quanto se
passa contra o povo que o elegeu, limita-se aos prolongados tabus e,
subitamente, a desferir mais uma machadada nas esperanças de um povo mártir que
vai morrendo aos bocados e votado ao desprezo total.
Que restará fazer? Que mais poderá fazer este
nobre povo cuja existência está completamente ameaçada, senão ocupar as ruas
das cidades, manifestando à exaustão todo o seu descontentamento contra esses
carrascos que tão mal o tratam?
Será que teremos de concordar com toda essa
corrupção e ladroeira para ficarmos melhor vistos? Realmente, o “algodão, não
engana!!!”
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