Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cavaco «autorizado» a passar pelo Ilhéu da Pontinha, um «país irmão»

Renato Barros, aliás, «Renato II», reclama que é dono e senhor de um território por obra e graça de uma carta régia de D. Carlos em 1903, atualmente «ocupado» por um «Estado estrangeiro»

Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República de Portugal recebeu autorização para navegar nas águas do Principado da Pontinha. Parece brincadeira, mas há quem leve a sério. O edital foi assinado por «Sua Alteza Real o Príncipe Dom Renato II», pode ler-se no edital a que o «Diário de Notícias da Madeira» teve acesso e que foi enviado ao representante da República no Funchal na quarta-feira.

«O monarca e príncipe do principado independente da Pontinha vem por este meio autorizar que o seu homólogo republicano, senho Aníbal Cavaco Silva atravesse e percorra este principado soberano em sinal de boa vontade e de fraternidade entre países irmãos».

Renato II reclama a soberania daquele território do arquipélago a Madeira graças a uma «carta régia de alienação irreversível do rei D. Carlos I».

Mas, qual é a história por trás deste comunicado? Era uma vez «o Principado do Ilhéu da Pontinha é uma entidade não reconhecida pela ONU, localizada a 70 metros de Funchal, Ilha da Madeira. Tem uma área total de 178 metros quadrados» , cuja capital e única cidade é o Forte São José». 

Da navegação na Internet acrescenta a Wikipedia que a «sua autoridade máxima é o Príncipe D. Renato I de Barros, Príncipe do Ilhéu da Pontinha e Eleitor de Portugal», mas que «o principado foi comprado por D. Renato de Barros em 2000 por 9 milhões de escudos» e que «Dom Renato declarou em 2007 a independência do ilhéu». 

Há também outra página na rede que transcreve 
«cartas do príncipe», onde explica e reforça o seu poder sobre aquele punhado de terra: o «Principado do Ilhéu da Pontinha sucede algo semelhante. Um cidadão compra um território cuja propriedade e domínio foi alienada em 1903, pelo penúltimo Rei de Portugal. Se este ato do Rei de Portugal não é válido então também não o serão todos os atos praticados pelos anteriores Reis de Portugal no que se refere ao território (...) à luz do Direito Internacional o ilhéu da Pontinha foi efetivamente desafetado do domínio de Portugal. O atual dono do ilhéu fez saber das suas intenções, se ninguém o reconhecer, ele passa a ser dono e senhor de um território ocupado pela força por um Estado estrangeiro. Isso ainda hoje acontece com Olivença». 

=TVI24=

Sem comentários:

Enviar um comentário