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sexta-feira, 26 de julho de 2013

«O FASCISMO E DITADUDRA»

O fascismo foi usado par descrever o regime do ditador de extrema-direita Benito Mussolini, em Itália, nos anos 20, o regime de Salazar em Portugal desde 1926 a 1974. Dedicado ao rejuvenescimento nacional, foi adoptado mais tarde, numa versão mais radical, pela Alemanha de Hitler, como também em Espanha por Franco.

O termo “fascista” evoca a imagem de alguém intolerante, fanático e violento que, todavia, tenta esconder a sua violência “sob uma capa de misericórdia”, usando de longos períodos de silêncio, enquanto vai dando largas à imaginação, transmitindo “ordens” aos seus homens de mão e seguidores, fazendo com que o povo ao qual se dirige com falas mansas, se limita a existir. Apenas a existir.

Tal como aqueles que nos anos 20 se afirmavam idealistas, convencidos de que tinham por missão libertar o seu país dos males que acreditavam estarem a minar a sua grandeza e transformá-lo numa terra de produtividade, justiça, alegria e heroísmo.

O fascismo deve o seu nome ao termo “fasces”, símbolos de autoridade na Roma antiga.

Em Itália, em 1919, designou a luta dos Fasci di Combattimento, “associações de luta”, para criar uma nova ordem política e social, fora do caos que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, tendo sido estabelecidas pelo antigo líder Mussolini para expandir o espírito heróico das trincheiras por toda a sociedade.

Muito recentemente, em Portugal, houve quem se referisse aos portugueses como sendo “o melhor povo do mundo”

O termo “fascista” passou a referir-se a outros movimentos nacionalistas de extrema-direita, sendo o mais destrutivo o que alcançou o poder na Alemanha, que tentou destruir o socialismo, de molde a inaugurar uma “nova ordem” baseada numa forte comunidade nacional.

Os partidos políticos foram proibidos, salvo aquele que era liderado pelo ditador fascista, tal como em Portugal, isto é, a União Nacional e suas ramificações, como a Legião, a Mocidade Portuguesa, a Pide e demais corporações.

Se, naquela época apenas existia, na clandestinidade um partido de oposição, o Partido Comunista, inspirado na União Soviética e com ramificações por toda a Europa, nos dias de hoje e apesar de todos os esforços para se manterem actualizados e actuais, os partidos comunistas são, de certo modo, mal-vistos por uma boa parte da sociedade e considerados arredados do poder em toda a Europa e por todo o Mundo, devido à bipolarização imposta pelos americanos.

Regra geral, os partidos de esquerda dão forte combate ao fascismo, razão pela qual são feitas verdadeiras campanhas depreciativas contra eles, uma vez que o Mundo assiste ao aumento da corrupção, do capitalismo, da miséria para os povos e de cada vez mais elites sociais.

Judeus, ciganos, negros, homossexuais, deficientes, comunistas e quaisquer outros com coragem para oferecer resistência, são marginalizados das actuais sociedades, assistindo-se também às invasões de diversos país árabes para, supostamente ali implantarem aquilo a que chamam de democracia, nada mais sendo que o apoderar-se das riquezas existentes, obrigando, mesmo assim, à submissão das grandes potências mundiais.


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