O fascismo foi usado par descrever o regime
do ditador de extrema-direita Benito Mussolini, em Itália, nos anos 20, o
regime de Salazar em Portugal desde 1926 a 1974. Dedicado ao rejuvenescimento
nacional, foi adoptado mais tarde, numa versão mais radical, pela Alemanha de
Hitler, como também em Espanha por Franco.
O termo “fascista” evoca a imagem de alguém
intolerante, fanático e violento que, todavia, tenta esconder a sua violência “sob
uma capa de misericórdia”, usando de longos períodos de silêncio, enquanto vai
dando largas à imaginação, transmitindo “ordens” aos seus homens de mão e
seguidores, fazendo com que o povo ao qual se dirige com falas mansas, se
limita a existir. Apenas a existir.
Tal como aqueles que nos anos 20 se afirmavam
idealistas, convencidos de que tinham por missão libertar o seu país dos males
que acreditavam estarem a minar a sua grandeza e transformá-lo numa terra de
produtividade, justiça, alegria e heroísmo.
O fascismo deve o seu nome ao termo “fasces”,
símbolos de autoridade na Roma antiga.
Em Itália, em 1919, designou a luta dos Fasci
di Combattimento, “associações de luta”, para criar uma nova ordem política e
social, fora do caos que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, tendo sido
estabelecidas pelo antigo líder Mussolini para expandir o espírito heróico das
trincheiras por toda a sociedade.
Muito recentemente, em Portugal, houve quem
se referisse aos portugueses como sendo “o melhor povo do mundo”
O termo “fascista” passou a referir-se a
outros movimentos nacionalistas de extrema-direita, sendo o mais destrutivo o
que alcançou o poder na Alemanha, que tentou destruir o socialismo, de molde a
inaugurar uma “nova ordem” baseada numa forte comunidade nacional.
Os partidos políticos foram proibidos, salvo
aquele que era liderado pelo ditador fascista, tal como em Portugal, isto é, a
União Nacional e suas ramificações, como a Legião, a Mocidade Portuguesa, a
Pide e demais corporações.
Se, naquela época apenas existia, na
clandestinidade um partido de oposição, o Partido Comunista, inspirado na União
Soviética e com ramificações por toda a Europa, nos dias de hoje e apesar de
todos os esforços para se manterem actualizados e actuais, os partidos
comunistas são, de certo modo, mal-vistos por uma boa parte da sociedade e
considerados arredados do poder em toda a Europa e por todo o Mundo, devido à
bipolarização imposta pelos americanos.
Regra geral, os partidos de esquerda dão
forte combate ao fascismo, razão pela qual são feitas verdadeiras campanhas
depreciativas contra eles, uma vez que o Mundo assiste ao aumento da corrupção,
do capitalismo, da miséria para os povos e de cada vez mais elites sociais.
Judeus, ciganos, negros, homossexuais,
deficientes, comunistas e quaisquer outros com coragem para oferecer
resistência, são marginalizados das actuais sociedades, assistindo-se também às
invasões de diversos país árabes para, supostamente ali implantarem aquilo a
que chamam de democracia, nada mais sendo que o apoderar-se das riquezas
existentes, obrigando, mesmo assim, à submissão das grandes potências mundiais.
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