Primeiro-ministro apelou esta sexta-feira a
um acordo e convergência de objetivos com o PS, para além da atual legislatura
O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, apelou esta sexta-feira a um acordo e
convergência de objetivos com o PS, para além da atual legislatura, que termina
em 2015, de modo a conseguir um clima de união nacional.
«Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejamos realistas - quer dizer, não comecemos a estabelecer objetivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem -, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência», disse Passos Coelho, discursando em Pombal na sessão solene de abertura das Festas do Bodo.
O primeiro-ministro sublinhou que o atual quadro fiscal, que classificou de "adverso às empresas", necessita de ser melhorado.
«Mas não conseguimos fazer isso de um ano para o outro, não é possível. Não poderíamos agravar ainda mais o IRS para compensar alguma perda de rendimento que resultaria dos impostos para as empresas», sustentou.
No entanto, de acordo com o chefe do Governo, se Portugal tiver um compromisso «entre todos a médio e longo prazo, um compromisso que seja credível, que toda a agente acredite que será atingido, então é possível que os investidores possam beneficiar dessa previsibilidade e investir no futuro».
«Nós poderemos ir tão longe nessa matéria quanto formos capazes de entendimento com o principal partido da oposição», acrescentou, assegurando que procurará esse entendimento.
Na sessão, o primeiro-ministro recebeu a medalha de honra do município de Pombal e, em seguida, percorreu, a pé, mais de um quilómetro pelas ruas, numa visita a obras de regeneração urbana, tendo procedido ao lançamento da primeira pedra do Centro de Estudos Carlos Mota Pinto, que considerou como uma «personalidade extraordinária da vida politica portuguesa».
Em frente à Câmara Municipal e em parte do percurso pedestre, Passos Coelho foi saudado por várias dezenas de pessoas, ouvindo-se por várias vezes palmas, mas também alguns assobios, tendo contactado com populares que, se lhe apresentaram queixas sobre «os abusos» de beneficiários do Rendimento Social de Inserção e pensões de reforma, também lhe manifestaram «coragem» e «força», num registo da Lusa.
«Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejamos realistas - quer dizer, não comecemos a estabelecer objetivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem -, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência», disse Passos Coelho, discursando em Pombal na sessão solene de abertura das Festas do Bodo.
O primeiro-ministro sublinhou que o atual quadro fiscal, que classificou de "adverso às empresas", necessita de ser melhorado.
«Mas não conseguimos fazer isso de um ano para o outro, não é possível. Não poderíamos agravar ainda mais o IRS para compensar alguma perda de rendimento que resultaria dos impostos para as empresas», sustentou.
No entanto, de acordo com o chefe do Governo, se Portugal tiver um compromisso «entre todos a médio e longo prazo, um compromisso que seja credível, que toda a agente acredite que será atingido, então é possível que os investidores possam beneficiar dessa previsibilidade e investir no futuro».
«Nós poderemos ir tão longe nessa matéria quanto formos capazes de entendimento com o principal partido da oposição», acrescentou, assegurando que procurará esse entendimento.
Na sessão, o primeiro-ministro recebeu a medalha de honra do município de Pombal e, em seguida, percorreu, a pé, mais de um quilómetro pelas ruas, numa visita a obras de regeneração urbana, tendo procedido ao lançamento da primeira pedra do Centro de Estudos Carlos Mota Pinto, que considerou como uma «personalidade extraordinária da vida politica portuguesa».
Em frente à Câmara Municipal e em parte do percurso pedestre, Passos Coelho foi saudado por várias dezenas de pessoas, ouvindo-se por várias vezes palmas, mas também alguns assobios, tendo contactado com populares que, se lhe apresentaram queixas sobre «os abusos» de beneficiários do Rendimento Social de Inserção e pensões de reforma, também lhe manifestaram «coragem» e «força», num registo da Lusa.
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TEMA
=TVI24=
PS: Essa coisa de “união nacional” não era a
do partido único que apoiava Salazar?
“Ó tempo volta para trás?”, como cantava
António Mourão?
“Será que o PS não tem vergonha?”
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