António
José Seguro, no final da Comissão Nacional, alertou para o jogo de «passa
culpas»
O
secretário-geral do PS advertiu hoje que, na sequência do fim das negociações,
PSD e CDS vão agora ensaiar um jogo de «passa culpas» e afirmou que recusa
trocar as suas propostas por eleições antecipadas.
Estas posições, segundo fontes socialistas, foram assumidas por António José Seguro na Comissão Política Nacional do PS, que se iniciou pelas 22:00 horas e que durou cerca de três horas.
António José Seguro, na sua intervenção, que encerrou a reunião da Comissão Política Nacional do PS, congratulou-se com o clima de «união» no seu partido, após a decisão de terminar (sem acordo) as negociações propostas pelo Presidente da República para um acordo de salvação nacional com o PSD e CDS.
«Não troco as minhas ideias e propostas para Portugal por eleições», disse o líder socialista, citado por fonte oficial do PS.
Numa reunião em que nenhum dirigente socialista criticou a decisão de acabar na sexta-feira com as conversações com sociais-democratas e democratas-cristãos, ou mesmo o processo negocial seguido pela direção do PS ao longo da última semana, António José Seguro deixou um aviso em relação a episódios políticos que poderão ocorrer nos próximos dias.
Segundo fontes socialistas, Seguro advertiu que os partidos da coligação governamental, PSD e CDS, poderão ensaiar a partir de agora «um jogo de passa culpas», procurando responsabilizar o PS pelo fim das negociações.
Como resposta a esse jogo de «passa culpas», o secretário-geral do PS referiu que será importante a comparação dos documentos apresentados por cada força política ao longo das negociações.
De acordo com Seguro, se essa comparação de documentos for feita, conclui-se imediatamente que entre PS e PSD/CDS há visões políticas muito diferentes em relação às soluções para o país e, por outro lado, pode também concluir-se que as propostas apresentadas pelos socialistas têm maior grau de detalhadas do que as da maioria.
Em outro ponto da sua intervenção, o secretário-geral do PS criticou o objetivo político contra o seu partido inerente à moção de censura de «Os Verdes», assim como a atuação do PCP na última semana, procurando, segundo ele, colar o PS às forças políticas governamentais.
No mesmo sentido, o porta-voz do PS, João Assunção Ribeiro, atacou a atuação política do PCP e do Bloco de esquerda e deixou críticas às vozes socialistas que, na sua opinião, procuraram condicionar no sentido de que houvesse uma rutura imediata nas negociações com o PSD e o CDS.
Respondeu a João Ribeiro o líder do PS/Aveiro, Pedro Nuno Santos, recusando que o PCP e o Bloco de Esquerda sejam o principal problema dos socialistas e, depois, alegando que, em relação às negociações, houve pressões de setores a favor e contra um acordo com o PSD e CDS.
Durante a reunião, manifestaram-se a favor de um acordo com o PSD e CDS, do ponto de vista teórico e no plano dos princípios, dirigentes como João Ribeiro, Mota Andrade e António Braga.
A reunião da Comissão Política do PS abriu com uma intervenção de Alberto Martins, membro do Secretariado Nacional e que chefiou a delegação socialista nas negociações com o PSD e CDS.
Alberto Martins expôs a forma como evoluiu o processo de negociações e, entre outros episódios, disse que o primeiro pilar do acordo proposto pelo chefe de Estado, referente a eleições antecipadas a partir de junho de 2014, PSD e CDS sempre procuraram deixá-lo para o fim, condicionando a sua discussão à obtenção de um acordo em torno da conclusão do memorando e do acordo de sustentabilidade financeira de médio prazo.
Estas posições, segundo fontes socialistas, foram assumidas por António José Seguro na Comissão Política Nacional do PS, que se iniciou pelas 22:00 horas e que durou cerca de três horas.
António José Seguro, na sua intervenção, que encerrou a reunião da Comissão Política Nacional do PS, congratulou-se com o clima de «união» no seu partido, após a decisão de terminar (sem acordo) as negociações propostas pelo Presidente da República para um acordo de salvação nacional com o PSD e CDS.
«Não troco as minhas ideias e propostas para Portugal por eleições», disse o líder socialista, citado por fonte oficial do PS.
Numa reunião em que nenhum dirigente socialista criticou a decisão de acabar na sexta-feira com as conversações com sociais-democratas e democratas-cristãos, ou mesmo o processo negocial seguido pela direção do PS ao longo da última semana, António José Seguro deixou um aviso em relação a episódios políticos que poderão ocorrer nos próximos dias.
Segundo fontes socialistas, Seguro advertiu que os partidos da coligação governamental, PSD e CDS, poderão ensaiar a partir de agora «um jogo de passa culpas», procurando responsabilizar o PS pelo fim das negociações.
Como resposta a esse jogo de «passa culpas», o secretário-geral do PS referiu que será importante a comparação dos documentos apresentados por cada força política ao longo das negociações.
De acordo com Seguro, se essa comparação de documentos for feita, conclui-se imediatamente que entre PS e PSD/CDS há visões políticas muito diferentes em relação às soluções para o país e, por outro lado, pode também concluir-se que as propostas apresentadas pelos socialistas têm maior grau de detalhadas do que as da maioria.
Em outro ponto da sua intervenção, o secretário-geral do PS criticou o objetivo político contra o seu partido inerente à moção de censura de «Os Verdes», assim como a atuação do PCP na última semana, procurando, segundo ele, colar o PS às forças políticas governamentais.
No mesmo sentido, o porta-voz do PS, João Assunção Ribeiro, atacou a atuação política do PCP e do Bloco de esquerda e deixou críticas às vozes socialistas que, na sua opinião, procuraram condicionar no sentido de que houvesse uma rutura imediata nas negociações com o PSD e o CDS.
Respondeu a João Ribeiro o líder do PS/Aveiro, Pedro Nuno Santos, recusando que o PCP e o Bloco de Esquerda sejam o principal problema dos socialistas e, depois, alegando que, em relação às negociações, houve pressões de setores a favor e contra um acordo com o PSD e CDS.
Durante a reunião, manifestaram-se a favor de um acordo com o PSD e CDS, do ponto de vista teórico e no plano dos princípios, dirigentes como João Ribeiro, Mota Andrade e António Braga.
A reunião da Comissão Política do PS abriu com uma intervenção de Alberto Martins, membro do Secretariado Nacional e que chefiou a delegação socialista nas negociações com o PSD e CDS.
Alberto Martins expôs a forma como evoluiu o processo de negociações e, entre outros episódios, disse que o primeiro pilar do acordo proposto pelo chefe de Estado, referente a eleições antecipadas a partir de junho de 2014, PSD e CDS sempre procuraram deixá-lo para o fim, condicionando a sua discussão à obtenção de um acordo em torno da conclusão do memorando e do acordo de sustentabilidade financeira de médio prazo.
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