Depois de
três semanas de crise política, Portugal volta ao ponto de partida. Cavaco pode
falar ainda hoje
PSD, CDS-PP
e PCP vão reagir este sábado oficialmente ao fim do processo de diálogo entre
maioria e o PS com vista a um acordo de médio prazo proposto pelo Presidente da
República, Cavaco Silva. Depois do desacordo anunciado por Seguro, a questão política prende-se com a
atuação do Presidente da República. Irá Portugal a eleições antecipadas ou irá
Cavaco Silva legitimar a solução apresentada por Passos Coelho?
Na sexta-feira à noite, o secretário-geral do PS, António José Seguro, deu como terminado o processo de diálogo com vista ao «compromisso de salvação nacional» proposto pelo Presidente da República, numa intervenção pública em que acusou a maioria PSD/CDS-PP de ter inviabilizado esse entendimento.
Ao final da noite, o PS esteve reunido em Comissão Política, onde o líder dos socialistas alertou o partido para o jogo de «passa culpas» sobre o fim das negociações. Pouco depois da comunicação de Seguro ao país, o PSD fez saber uma versão diferente dos factos e ambos os partidos revelaram as propostas que estiveram em cima da mesa. O PSD admitia eleições antecipadas, apenas depois de estar garantida a aprovação do OE 2015, mas queria um apoio total do PS às atuais e futuras medidas da troika.
Para hoje, às 13:00, está marcada uma declaração do primeiro vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, que liderou a delegação social-democrata no processo de conversações tripartido iniciado no domingo. Já o CDS-PP optou por reunir a comissão política nacional a partir das 17:30 para «analisar o processo de diálogo entre PSD, PS e CDS». Antes, às 12:00, será a vez do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que sempre se opôs ao processo de conversações, reagir oficialmente ao «falhanço» do processo.
Também hoje os líderes do PSD e do PS têm agenda partidária: Pedro Passos Coelho participa no aniversário da Juventude Social-democrata (JSD), no Vimeiro, e António José Seguro em iniciativas autárquicas do partido em Matosinhos e Amarante.
O Bloco de Esquerda ainda comentou na sexta-feira à noite o fim do processo de diálogo entre o PSD, PS e CDS-PP, com o coordenador João Semedo a dizer que «o plano tutelar» do Presidente da República «para salvar o Governo fracassou» e que «a saída democrática» passa pela demissão do Governo e a realização de eleições legislativas antecipadas.
Também os pratrões e sindicatos reagiram ao desacordo entre os três partidos do «arco de governação» com a UGT a admitir eleições antecipadas. Já no campo da análise política, Constança Cunha e Sá lembrou, na TVI24, que «agora que o pano caiu, os mercados vão exigir explicações».
Na sexta-feira, realizou-se a oitava reunião entre PSD, PS e CDS-PP desde o início do processo de diálogo e o comunicado final não se referia ao andamento das conversações nem apontava para futuras reuniões. Durante a tarde, os líderes dos três partidos - Pedro Passos Coelho, António José Seguro e Paulo Portas - foram a Belém reunir-se com Cavaco Silva.
Depois de três semanas de crise política, Portugal volta ao ponto de partida. Ou seja, ao momento em que Vítor Gaspar apresentou a demissão de ministro das Finanças e Paulo Portas de Ministro dos Negócios Estrangeiros. A «batata quente» volta para Cavaco Silva, que poderá falar ao país ainda hoje, e revelar se aceita a solução de Passos Coelho, em que Portas continua no Governo como vice-primeiro-ministro, ou se, contrariamente ao que afirmou no seu discurso de há uma semana, convoca eleições antecipadas.
Na sexta-feira à noite, o secretário-geral do PS, António José Seguro, deu como terminado o processo de diálogo com vista ao «compromisso de salvação nacional» proposto pelo Presidente da República, numa intervenção pública em que acusou a maioria PSD/CDS-PP de ter inviabilizado esse entendimento.
Ao final da noite, o PS esteve reunido em Comissão Política, onde o líder dos socialistas alertou o partido para o jogo de «passa culpas» sobre o fim das negociações. Pouco depois da comunicação de Seguro ao país, o PSD fez saber uma versão diferente dos factos e ambos os partidos revelaram as propostas que estiveram em cima da mesa. O PSD admitia eleições antecipadas, apenas depois de estar garantida a aprovação do OE 2015, mas queria um apoio total do PS às atuais e futuras medidas da troika.
Para hoje, às 13:00, está marcada uma declaração do primeiro vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, que liderou a delegação social-democrata no processo de conversações tripartido iniciado no domingo. Já o CDS-PP optou por reunir a comissão política nacional a partir das 17:30 para «analisar o processo de diálogo entre PSD, PS e CDS». Antes, às 12:00, será a vez do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que sempre se opôs ao processo de conversações, reagir oficialmente ao «falhanço» do processo.
Também hoje os líderes do PSD e do PS têm agenda partidária: Pedro Passos Coelho participa no aniversário da Juventude Social-democrata (JSD), no Vimeiro, e António José Seguro em iniciativas autárquicas do partido em Matosinhos e Amarante.
O Bloco de Esquerda ainda comentou na sexta-feira à noite o fim do processo de diálogo entre o PSD, PS e CDS-PP, com o coordenador João Semedo a dizer que «o plano tutelar» do Presidente da República «para salvar o Governo fracassou» e que «a saída democrática» passa pela demissão do Governo e a realização de eleições legislativas antecipadas.
Também os pratrões e sindicatos reagiram ao desacordo entre os três partidos do «arco de governação» com a UGT a admitir eleições antecipadas. Já no campo da análise política, Constança Cunha e Sá lembrou, na TVI24, que «agora que o pano caiu, os mercados vão exigir explicações».
Na sexta-feira, realizou-se a oitava reunião entre PSD, PS e CDS-PP desde o início do processo de diálogo e o comunicado final não se referia ao andamento das conversações nem apontava para futuras reuniões. Durante a tarde, os líderes dos três partidos - Pedro Passos Coelho, António José Seguro e Paulo Portas - foram a Belém reunir-se com Cavaco Silva.
Depois de três semanas de crise política, Portugal volta ao ponto de partida. Ou seja, ao momento em que Vítor Gaspar apresentou a demissão de ministro das Finanças e Paulo Portas de Ministro dos Negócios Estrangeiros. A «batata quente» volta para Cavaco Silva, que poderá falar ao país ainda hoje, e revelar se aceita a solução de Passos Coelho, em que Portas continua no Governo como vice-primeiro-ministro, ou se, contrariamente ao que afirmou no seu discurso de há uma semana, convoca eleições antecipadas.
=TVI24=
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