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quarta-feira, 31 de julho de 2013

«SERÁ O Nº 13 AZARENTO?»

O nº 13 é desde há séculos e em muitos sítios símbolo de pouca sorte.

Na antiga Babilónia, escolhiam-se 13 pessoas para personificar os deuses em certos ritos religiosos. Mas uma delas era sempre sentada separadamente e morta no fim d cerimónia.

Também eram 13 os presentes na Última Ceia, e Cristo predisse que um deles o trairia em breve.

Ainda hoje, certas pessoas hesitam em sentar-se quando há 13 pessoas à mesa – segundo a superstição, algum mal acontecerá a um dos presentes.

A cultura e a língua influenciam as superstições. Na China e no Japão, o nº 13 não tem significado particular, mas o 4 é aziago, talvez porque o ideograma chinês par quatro significa também morte.

Algumas superstições têm-se revelado notavelmente práticas.

Havia, antigamente, em Inglaterra, a superstição de que as pessoas que contraíam a vacina (a varíola bovina, que é uma forma benígna de varíola) ficavam imunes à varíola propriamente dita.

No fim do século XVIII, Edward Jenner levou a superstição a sério e descobriu que uma inoculação de vacina evitava a variola, o que introduziu o princípio da vacinação.

A aplicação do pão bolorento a uma ferida era considerada superstição até à descoberta da penicilina por Alexander Fleming.

Durnte a Primeira Guerra Mundial, criou-se a superstição de que o terceiro homem a acender o cigarro com o mesmo fósforo seria morto.

Poucas superstições tiveram base mais sólida, porque o tempo que demorava até acender o terceiro cigarro permitia ao inimigo apontar a espingarda e disparar.

Certas superstições podem ser inofensivas ou até úteis a pessoas incapazes de tomar uma decisão ou presas de temores. Atirar uma moeda ao ar pode resolver questões quando não existem razões práticas imperiosas em favor de uma ou outras resposta.

A força de uma atitude positiva tem-se revelado um auxiliar no desempenho dos indivíduos nos mais diversos campos, desde o desporto aos exames.

Se por usarmos a gravata ou o anel que “dá sorte” que dá sorte” ficamos mais seguros do nosso êxito, nesse caso a superstição torna-se útil. Se estamos convencidos de que enfiar primeiro a perna direita do pijama nos faz dormir melhor, estamos a usar uma superstição pra tornar a vida mais agradável.

Mas, na maior parte dos casos, as superstições contrariam toda a lógica e razão.

Por exemplo, um homem que tinha medo de voar partiu um copo n véspera de entrar no avião. Como o voo correu bem, passou a acreditar que o copo partido tinha, magicamente, afastado o perigo. Embora sentindo que isto era irracional, sentiu-se compelido desde então a partir um copo antes de cada voo.

As nossas crenças ajudam-nos a suportar a nossa insegurança e a enfrentar desafios que, se nos sentíssemos sozinhos, nem tentaríamos.


No fundo, todos temos as nossas pequenas superstições, secretas e envergonhadas, ms a que obedecemos toda a vida, “não vá dar azar”; elas introduzem sabor de magia, de irracional, no nosso quotidiano monótono e previsível.

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