Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 30 de julho de 2013

«MAIS UMA FANTOCHADA…»

Sim, ali, onde se deveriam debater assuntos de relevante interesse nacional, a Casa da Democracia Nacional, também designada Assembleia da República, está a assistir-se a mais uma fantochada que designaram por “Moção de Confiança”, apresentada pela maioria e por sugestão do presidente da República.

Há por lá uma espécie de “garnizés” que pretendem dar a entender que são “galos”, nada mais sendo que uma espécie de ilusionistas de truques viciados, abusando da paciência dos portugueses que se sentem além de traídos, desiludidos, enganados, roubados, ludibriados…

É como se tivessemos apenas um disco de vinil e o virassemos quando terminasse de um dos lados, e o ouvissemos constantemente, pois não tínhamos outros, limitando-nos a ouvir sempre a mesma música, a mesmíssima canção “afadunchada”.

Numa espécie de “vingança” estúpida, como se de alguma coisa servisse ou prestasse, decidiu o presidente dar a “dica” e logo foi seguido pelo líder do governo, que anunciou a sua apresentação, suportado por uma maioria que afirma estar mais coesa que nunca. Então, porquê esta fantochada?

Há deputados que nunca tinham aberto a boca, tendo hoje aquela oportunidade de dizer o que lhe vier à cabeça, desde que sejam contundentes – pelo menos assim dão a entender, ou pretender dar – mas que, nos da maioria falam os líderes das respectivas bancadas para enviarem mais uma adulação ao inestimável líder.

Jamais poderia ser deputado. Jamais poderia sequer ser eleito, pois jamais me prestaria a semelhantes hipocrisias, e, muito menos a ver, simplesmente a ver sem olhar, como definham os cidadãos do meu país.

No fundo, os deputados não passam de agiotas que vivem à custa dos cidadãos, que detestam e maltratam sempre que podem, fazendo parir novas leis nocivas para toda a sociedade nacional, com algumas excepções, os capitalistas e eles próprios.

Sabemos que as leis são feitas ao sabor dos interesses de alguns, sempre os mesmos, sabemos quem paga todas as facturas que nem conhecem e são devidas aos erros cometidos pelos políticos em geral, ressalvando alguns de certas oposições.

Mais logo, quando a excelsa presidente da Assembleia da República acabar de proceder às votações, assistir-se-á a mais um espectáculo, oferecido pelas bancadas da maioria, não faltando as palmas e algumas ovações a mais uma estrondosa vitória do não menos excelso governo do país.

E pergunto-me; pergunto-me como podem as oposições pactuar com semelhante farsa, colocando questões ao primeiro-ministro. Porque falam sequer? Porque se não remetem ao mais desprezívei silêncio, deixando-os a falar sozinhos?

Se as regras do regimento parlamentar impedem a saída do hemiciclo, porque pactuam com a farsa dando “corda” aos farsantes que se limitam apenas a dificultar a vida aos cidadãos?

Se s oposições apresentassem, por sua vez, apenas o seu silêncio, deixando-os a falar sozinhos, penso que lucraríamos todos nós e que lucraria também o país, que está a viver de forma nada digna devido  toda a austeridade que lhe tem sido imposta.


Mas, em dias como o de hoje, repito, o melhor remédio seria o mutismo absoluto por parte das oposições. Talvez que aprendessem alguma coisa mais além do “custe o que custar”.

Sem comentários:

Enviar um comentário