De modo algum posso deixar de dar vivas
também aos prezados políticos do dito arco da governação, que não se têm
poupado a esforços para degradar as condições de vida da cidadania.
De tal modo que, o mui estimado presidente da
República, que vai a caminho ou se encontra já nas designadas Ilhas Selvagens,
ou Desertas, para lá chegar e eli permanecer dia e meio, gastará a ridicularia
de 160 mil euros, enquanto que, ridiculamente os portugueses continuam a ver
fugir as possibilidades de uma vida condigna.
Deve, todavia, louvar-se o senhor Silva, pois
troca, por esse espaço de tempo, a vida palaciana pelo vida na casa do guarda.
Tremendo sacrifício para o guarda, sem dúvida.
Mas, sem quaisquer explicações de relevo
àqueles que tudo pagam neste belo país, que possui riquezas cuja exploração se
oferecem aos estrangeiros, limitando-se o governo português a receber umas
migalhas, o senhor Silva, talvez carente de momentos de solidão reflectiva,
deixou o palácio de Belém, mobilizou dois barcos da Armada nacional e, por alto
patriotismo e aos altos deveres para com a Nação, mostrando um raro espírito de
sacrifício partiu em demanda de novos negócios que rendam o que no país é, de
momento, impossível.
Bela demonstração de sacrifício aplicado à
Pátria, pela Pátria e para a Pátria, tal como se tem mostrado defensor daquela
ideologia pelo Povo, para o Povo e com o Povo, a que normalmente se chama
democracia.
Entretanto, na capital, prosseguem as
conversações sobre a melhor forma de dar ainda mais cabo da vida aos cidadãos
de boa vontade, entre os partidos do acima referido arco da governabilidade,
que por acaso se governam muito bem entre si, podendo vir a chegar a um acordo
que será catastrófico para o povo português, onde figuram representantes de um
PS – Partido Socialista – sem vergonha e sem a noção dos mais elementares
respeitos para com os portugueses nem para si próprio.
No final e dentro de algum tempo poderemos
ver quem tinha razão ao fazer tais afirmações, como aliás se tem visto já, e
ainda a procissão está no adro.
Voltando aos 160 mil euros gastos nessa ida às
desertas ou selvagens, é dado mais um pontapé em todos aqueles que têm sido
sacrificados com cortes salariais e aqueles que se perfilam nas fileiras do
desemprego, daqueles que vegetam apenas, pois exigindo o máximo respeito,
demonstram não respeitar minimamente os cidadãos nacionais. Carne para canhão.
Realmente, só poderia acontecer em Portugal,
onde o povo perdeu todo o valor face a esses políticos que nada valem, que para
nada prestam a não ser para imporem cada vez mais austeridade, mais desemprego,
fome e miséria.
Se o senhor Silva tivesse ido para ficar, já
cá não estava boca falante!
«Viva Portugal, vivam eles, morra o
povo..!!!»
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