Muito possivelmente já nada mais espera nem
sabe porque prolonga a “agonia”! Limita-se apenas a esperar pela inspiração de
Fátima par tomar as medidas que deveriam ter sido tomadas antes, sem ter ido gastar 160 mil euros em dia e
meio para as “Selvagens”…
Apesar de ali não ter recebido más notícias
de Lisboa, o país pode estar muito perto de ouvir, desde a capital, sobretudo,
um grito como o da “Ipiranga”, libertado pelas forças populares que possam sair
à rua, exigindo “a solução para os problemas que afectam o país e a vida dos
cidadãos”, os únicos afectados pela nova “brincadeira”, “entretenimento” do
senhor Silva.
Apesar de tudo quanto se possa dizer desde as
altas instâncias nacionais, é muito natural que a cidadania liberte, em
conjunto e desde o seu interior, aquele grito rouco e profundo, em uníssono, “Liberdade
ou Morte», tal como D. Pedro o fez em terras de Santa Cruz.
Os portugueses têm, não só o poder, mas o
dever de se fazerem ouvir, de exigir que lhe dêm de novo a voz sob a forma de
eleições antecipadas e rapidamente, até porque têm pago os “bilhetes” para
assistirem a outro espectáculo que os oferecidos por Belém ou S. Bento.
Aliás, penso que ninguém terá compreendido as
razões que levam o senhor Silva a convocar eleições com um ano de
antecedência, exigindo, todavia que, para o imediato, se formasse uma troika
partidária nacional que tentasse dar novo rumo aos acontecimentos.
Ele sabia que nem os partidos da coligação
cederiam um milímetro que fosse das suas intenções, e que, muito provavelmente,
o PS também não cederia nas suas exigências sociais e políticas e que acabaria
por ter de convocar rapidamente eleições antecipadas, já que o governo em
exercício deu o “flato mestre”.
Cabe-nos a todos tomarmos a defesa
intransigente do bem-estar nacional; cabe-nos a todos exigir que sejam tomadas
todas as medidas para que se antecipem as eleições, pois com toda a certeza
não queremos ver Portugal perder a sua soberania nacional.
Não, senhor Silva e Cª. Queremos manter a
liberdade e a independência nacionais, sem que venham os estrangeiros pôr pata em cima do povo lusitano, como parece
ser o desejo de alguns que, estupidamente se imaginam donos e senhores de
Portugal e dos portugueses.
E, se não concorda, demita-se, deixe o cargo
para o qual nunca deveria ter sido eleito e leve consigo todos os membros deste
governo, pois falta é o que não fazem ao país e muito menos ao povo.
Por muito que o queiram, Portugal não está à
venda e, se está hipotecado, a culpa não é do povo, mas de todo o oportunismo
que se apoderou de muitos “grandalhões” que só têm na mira o seu enriquecimento
e a miséria da cidadania.
Sem comentários:
Enviar um comentário