O PS vai
votar a favor da moção de censura ao Governo apresentada pelo Partido
Ecologista os Verdes e que será discutida na quinta-feira na Assembleia da
República.
O PS junta-se assim ao PCP e BE que já manifestaram a sua
intenção de votar a favor da moção do PEV. Carlos Zorrinho adiantou ao PÚBLICO
que o PS o fará "com toda a naturalidade", uma vez que "há muito
que o PS censura este Governo".
Segundo o
líder parlamentar socialista, o voto favorável não tem qualquer influência no
processo de diálogo encetado esta semana sobre o "compromisso de salvação
nacional". "Nós não estamos a dialogar com o Governo, nós estamos a
dialogar com os partidos", frisou Zorrinho.
Sobre o facto do PS dar o “sim” à moção do PEV ainda antes do texto ser tornado público, o que só deverá acontecer nesta segunda-feira, Carlos Zorrinho diz que “o voto é do texto resolutivo”.
Sobre o facto do PS dar o “sim” à moção do PEV ainda antes do texto ser tornado público, o que só deverá acontecer nesta segunda-feira, Carlos Zorrinho diz que “o voto é do texto resolutivo”.
Também neste domingo, o PS
mostrou-se disponível "para se reunir, com todos os partidos políticos que
concordem com os três pilares propostos pelo Presidente, incluindo a realização
de eleições antecipadas em Junho de 2014". A mensagem foi transmitida a
Cavaco Silva pelo líder socialista, António José Seguro.
Seguro escolheu Alberto Martins
para chefiar a delegação dos socialistas. Segundo o site do PS, "a
indicação do representante do PS só foi transmitida ao Presidente da República,
depois de conhecidas as declarações públicas de Jerónimo de Sousa e de João
Semedo de auto-exclusão dos seus respectivos partidos do processo de
diálogo".
Por seu turno, o PSD fez saber que
será o vice-presidente do partido, Jorge Moreira da Silva, a liderar a
delegação social-democrata nas negociações. Do lado do CDS foi indicado Pedro
Mota Soares, o actual ministro da Solidariedade e Segurança Social.
No seu site, o Partido Socialista
informou que durante todo o sábado insistiu "na necessidade de todos os
partidos com representação parlamentar serem convidados" a participar no
processo de diálogo. Essa insistência durou toda a manhã e toda a tarde, até
que foram conhecidas as posições públicas de auto-exclusão do processo de
diálogo por parte dos líderes do PCP e do BE.
O partido reiterou "a defesa
de que todos os partidos políticos com representação parlamentar deveriam ser
convidados a participar". E negou que tenha havido, até ao momento,
contactos informais entre os três partidos políticos que assinaram o memorando
com a troika, PS,
PSD e CDS.
=Público=
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