Teria sido de bom tom que o Conselho de
Estado tivesse sido convocado e ouvido no respeitante à “crise” política que se
vive em Portugal.
Mas, uma vez mais, o presidente da República
decidiu, após todo o tempo gasto em futilidades, chamando a si, só, a tomada de
decisão de dar continuidade a um governo comatoso, onde os portugueses já não
sabem, nem podem saber, porque não lho dizem, quem liderará o quê…
Talvez devessem, os portugueses, estar já
habituados a serem desprezados e a limitra-se ao simples acto de votar, aqueles
que ainda votam, uma vez que a abstenção é cada vez mais elevada, graças aos
descrédito em que caiu a classe política, que, ao que tudo indica, não o é.
E, quando os políticos demonstram obedecer
apenas aos seus interesses, como é o caso em Portugal, como pode o povo
mostrar-se interessado em políticos que apenas conhecem os caminhos da
austeridade imposta ao povo?
Começa, concomitantemente a nascer uma
espécie de indiferença, o que se torna perigoso para qualquer regime dito
democrático, que faz do voto o único acto digno de se designado democrático, e
apesar de tudo o povo usa-o condicionado.
Pode o presidente da República dizer o que
entender, como o actual governo, que têm nas mãos o país e seu povo, mesmo sem
se preocuparem com as medidas inconstitucionais, primeiro promulgadas e só
depois pedida ao Tribunal Constitucional uma análise sucessiva do seu conteúdo.
Tenho conhecimento que os analistas
estrangeiros creditados em Portugal afirmam não compreender a forma de agir dos
“políticos” e que correm notícias nos
países europeus e não só, de que Portugal é uma autêntica fábrica de fantoches
e de fantochadas.
Sendo que, os fantoches, neste caso, não se
limitam aos cidadãos, pelo contrário, alargam-se aos referidos “políticos” que
não sabem nem querem saber fazer política.
Desde há muitos anos que Portugal foi
transformado numa boa escola de fantoches e fantochadas, tendo sido frequentada
por bons alunos que hoje nos mimoseiam com muitos e bons espectáculos.
E, estão os portugueses a pagar, a repagar, a
sofrer cortes nos seus salários e pensões para sustentar tudo isso..!
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