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quarta-feira, 17 de julho de 2013

«SOBRE O AMOR E O CASAMENTO»

Enquanto no Ocidente a maioria das pessoas casa por amor (por vezes ao dinheiro e à posição social do/parceiro/a), em muitas outras partes do mundo ainda se segue a tradição do casamento “arranjado".
“Se descobrissemos que tínhamos apenas cinco minutos para dizermos tudo o que nunca fomos capazes de dizer, todos os telefones do Mundo seriam ocupados por pessoas que fariam declarações de amor gaguejando de emoção.”

É pelos olhos que o amor chega ao coração: pois eles são os seus guardiões e buscam o que ao coração agradaria possuir. E quando todos estão de acordo, firmemente e sem excepção, nasce o perfeito amor daquilo que os olhos tornaram bem-vindo ao coração.”

“O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. Não tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. Não se alegra com uma injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. Suporta tudo, acredita sempre, espera sempre e sofre com paciência.

O amor é eterno. As profecias desaparecem; as línguas acabam-se; a ciência passa. Pois tanto as nossas profecias como a nossa ciência são imperfeitas.

Quando chegar aquilo que é perfeito, tudo o que é imperfeito desaparece.

Quando era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Depois, tornei-me adulto e deixei o modo de ser criança.

Agora, vemos as coisas como num espelho e de maneira confusa. Depois vêmo-las frente a frente Agora, o meu conhecimento é imperfeito, mas depois vou conhecer as coisas como Deus me conhece a mim.

Agora, existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais importante é o amor.”

“Um arrebatamento jubilante e inesperado, de que se julgara incapaz. Apossou-se subitamente de Pedro.

Todo o sentido da vida, não só em relação a si como a toda a humanidade nacional, se resume ao seu amor e esperança de vir a ser correspondido pelos portugueses.

Por vezes, tinha a ilusão de que toda a gente se absorvia na sua futura felicidade, que todos se alegravam secretamente com ela, mas tentavam esconder essa alegria, fingindo estar ocupados noutras coisas.

Em cada palavra  ou gesto via uma alusão à sua felicidade – surpreendia aqueles que para ele olhavam e recebiam o seu sorriso feliz e dito transparente, tentando exprimir um entendimento secreto, uma cumplicidade inesperada.

Mas, finalmente, Pedro apercebeu-se de que as pessoas não podiam partilhar a sua felicidade, simulando lamentá-las do fundo do coração, sentindo uma vontade imensa de tentar fazer compreender, por qualquer forma mágica, que tudo quilo a que se dedicavam eram apenas tolices e insignificâncias.”

Portanto, deslocou-se a Belém em romagem peregrina, pedindo a seu patrono que o ajudasse nas suas dificuldades, enquanto dizia ao povo que o casamento é uma viagem com destino desconhecido – só durante a viagem os dois descobrem que têm de compartilhar não só aquilo que conhecem um do outro, mas também aquilo que nem sequer conhecem acerca de si próprios.”

E, imaginou ter ouvido aquela voz vinda de Belém, que dizia: “Quando um casamento está em crise, é imperioso que todos se concentrem, com toda a sua energia e atenção no ‘problema’, entrando num processo obsessivo e desgastante.

Seria muito mais benéfico reviverem as experiências agradáveis que viveram em conjunto, os sentimentos e desejos que os levaram a juntar-se.”

Pelo que, foi inventada uma dissolução familiar a longo prazo,  com uma experiência tentada pelo menos, de uma vivência a três pela “salvação familiar”.

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