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segunda-feira, 11 de março de 2013

«VÁ-SE EMBORA, SENHOR PEDRO»



Escrevendo estas linhas, aprendo a reflectir sobre os fins que o movem, senhor Pedro: pretende mostrar, relativamente a certos casos, porque e como é preciso entrar, tão longe quanto possível, na análise da personalidade.

Aí está a chave de todos os problemas, porque disso, somente, depende um bom diagnóstico. Se um político é insuportável, não é possível deixar de percebê-lo. Se dis asneiras, se as comete diariamente e em relação aos cidadãos – os mais desfavorecidos e através de cortes sistemáticos nos seus parcos rendimentos, no seu trabalho, na sua vida social e familiar, as suas atitudes provam-no à suficiência.

Alguém em Portugal terá dúvidas quanto às reais intenções do senhor Pedro e seus seguidores? O fim do Estado social, a austeridade e o custe o que custar, reservando aos bancos e empresas de capitalistas o que deveria ser distribuído pelos portugueses que sofrem as inclemências na tentativa de sobreviverem dentro dos parâmetros da dignidade humana?

Os portugueses terão de ir às profundezas do porquê e do como, mas deverão dizer, falar bem alto e ir muito depressa, tomar a manifestação exterior pela causa determinante e uma aparência pela realidade.

A verdadeira causa, só a apanharemos através de uma observação atenta e rigorosaqa. E, onde está o progresso?

No sentido de autonomia, tendo em vista o bem-estar geral, o senhor Pedro deverá demitir-se ou ser demitido. E se o presidente da República o não fizer, deverão os portugueses, civis e militares, tomar a decisão de o fazerem em conjunto, pois a forma como eles tratam os portugueses não pode merecer, da nossa parte, a mínima consideração.

A nossa vida está constantemente condicionada pelas organizações nacionais e internacionais, pelos altos interesses corporativistas, pelos interesses económicos e financeiros que decidiram governar o mundo, sob a obediência dos políticos, que chegam a odiar os pobres, os velhos e as crianças, considerados “trambolhos”, pesos demasiado grandes para que a corrupção possa ter vida sã no nosso país.

Não podemos deixar que, sob este exacto ângulo, de observar os políticos e todas as suas atitudes e gestos, tomadas de posição para com a cidadania em geral, o seu comportamento, os seus hábitos, as suas tendências, os seus gostos e as suas amizades, as suas reflexões, os seus julgamentos, todas as suas reacções intelectuais, morais, religiosas, sociais, afectivas, imaginativas, tudo neles, mesmo as suas atitudes físicas, mesmo aquelas que parecem puramente obra do acaso.

Devemos ter aí imenso e apaixonante campo de observação, se realmente possuirmos vocação para ela, devendo saber interpretar todos esses sinais, vendo se neles estão marcados, ou não, um progresso, no sentido da livre opção.

Se estamos no fundo do abismo e pretendemos voltar à superfície, devemos, todos unidos e dando as mãos sem olhar a cor alguma, fazer com que sejam varridos do poder todos os que nos assaltam sistematicamente e sem qualquer piedade, invocando a salvação da Pátria, cuja vitalidade jamais será conseguida com eles, bem pelo contrário.

E, uma vez mais o faço sentir, tentando penetrar na consciência de todos os meus compatriotas, a necessidade de lhe fazermos ver que compreendemos perfeitamente que ele foi quem nos falseou e nos colocou em crise, com todas as suas promessas incumpridas e que sabemos como lhe retribuir todas as gentilezas que tem tido em nossa intenção e atenção.

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