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quarta-feira, 27 de março de 2013

«COMUNISMO: A REVOLTA DAS CLASSES TRABALHADORAS»


Karl Marx escreveu que: “Os filósofos tentaram anteriormente explicar o mundo. A nossa tarefa é mudá-lo.”

Este incitamento à acção foi a chave para a transformação de uma teoria social e económica do século XIX, num movimento de massas do século XX.

A ideia de uma sociedade sem classes, na qual a posse pública substitui os interesses privados, é comum, em certa medida, a todas as formas de socialismo. Fundamental ao comunismo é a convicção de que o processo é historicamente inevitável, que deve ser imposto na sua totalidade e que a ditadura do proletariado é necessária para o alcançar.

Para os marxistas, a luta de classes é o motor da mudança, que conduz a sociedade para a frente, da escravidão e do feudalismo ao capitalismo e, por fim, ao comunismo.

Marx defendia que os sistemas existentes não podiam ser reformados devido à força da reacção e aos interesses instalados; era necessária uma revolução burguesa ou capitalista antes que o feudalismo pudesse ser derrubado.

Por seu lado, a classe trabalhadora deverá avançar através da destruição do capitalismo e da burguesia. Só então estaria preparado o caminho para a posterior destruição do Estado já numa verdadeira sociedade comunista e sem classes.

Outros socialistas basearam as suas campanhas na moralidade e nas urnas eleitorais.

O comunismo teve sucesso porque, na sua forma mais centralizada tal como foi projectada por Vladimir Lenine, não tolerava qualquer oposição. Mas a sua flexibilidade e a sua falta de humanismo acabou, finalmente, por o enfraquecer. Caiu, na sua forma leninista, na União soviética porque deslizou para a veneração do partido do líder.

A Rússia foi o primeiro e, até 1945, único sucesso do comunismo. Marx defendia que as perspectivas comunistas eram melhores nos países industrializados desenvolvidos, onde a revolução burguesa já ocorrera.

A Rússia estava atrasada; quatro em cada cinco pessoas eram camponeses que desejavam possuir a sua própria terra. O triunfo russo rasgou o livro das regras: o comunismo expandiu-se mais rapidamente nos países pobres.

O partido bolchevique, disciplinado e conduzido por Lenine – que se tornou num modelo para outros -  quase não desempenhava qualquer papel nas questões russas até que as perdas na frente, na Primeira Guerra Mundial, a escassez de alimentos e a corrupção governamental produziram uma revolta espontânea em 1917.

Eram um partido marginal com interesse para poucos, excepto a polícia secreta, que infiltrou com tanta facilidade ao ponto de a liderança estar na prisão ou no exílio aundo a guarnição de Petrogrado se recusou a abrir fogo sobre os grevistas e se amotinou em Março de 1917.

No espaço de uma semana, o czar tinha abdicado e tinha sido criado umm governo moderado provisório comprometido com uma democracia parlamentar.

O mundo actual, onde impera o capitalismo selvagem, está necessitado de uma nova revolução social que dê aos povos o que lhes pertence, pois como seres humanos devem ter direitos a uma vida melhor que a que lhe proporcionam os actuais governos, que se limitam, quase exclusivamente, a engendrar novas formas de retirar direitos aos cidadãos, sobretudo o direito ao trabalho pela sua e dos seus sobrevivência.

O que só se conseguirá, talvez como então, através da revolta popular, que não se deve atrasar por muito mais tempo, devendo exigir a demissão dos actuais governantes que, afinal, se colocaram ao dispôr dos grandes capitalistas e contra os mais pobres e carentes.

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