Inspecção
da Saúde detectou vários casos de clínicos do SNS a receber mais de 200 mil
euros por ano acima do salário-base em incentivos e horas extraordinárias.
Sindicatos falam em situações pontuais.
Coordenador
do SIGIC diz que os casos serão "absolutamente residuais e não colocam em
causa o que tem sido feito"
Há médicos a receber incentivos financeiros no âmbito de um
programa de redução das listas de espera para cirurgia, mas que, na prática,
estão a fazer as operações que deveriam ser extraordinárias durante o horário
normal de trabalho.
No caso mais flagrante, o de um oftalmologista, foram pagos mais
de 1,3 milhões de euros no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos
para Cirurgia (SIGIC), sendo que 1,2 milhões dizem respeito a intervenções
feitas durante o horário do médico.
As
situações foram detectadas pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)
e constam de um relatório a que o PÚBLICO teve acesso e que relata também
outros casos de pagamentos indevidos, nomeadamente de horas extraordinárias a
outros médicos.
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=Público=
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