Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 27 de março de 2013

«A INTERACÇÃO DAS FACULDADES MENTAIS»


Uma das coisas que se aprende na infância é que pensar exige esforço e que, quanto mais complexa for a questão, mais energia o cérebro precisa.

Há muitas provas de que a aprendizagem implica alterações no cérebro, mas por enquanto os cientistas apenas as conhecem vagamente.

Sabe-se, contudo, que essas alterações que ocorrem no decurso do pensamento e da aprendizagem requerem quantidades de energia relativamente grandes.

Embora o cérebro humano represente menos de 2% do peso total do corpo adulto, consome a parte de leão da sua energia: um quinto do suprimento total de sangue e oxigénio do organismo é destinado à manutenção do cérebro.

Durante milhares de anos, tudo o que podia saber-se acerca do pensamento tinha de ser deduzido dos seus resultados. De uma nota elevada num teste os investigadores podiam deduzir que houvera importante actividade de pensamento  - enqunto um zero sugeria o contrário.

Recentemente, os cientistas têm conseguido “observar” o pensamento mais directamente. Um dos métodos implica a colocação de eléctrodos no couro cabeludo de um voluntário e anotar as alterações da actividade eléctrica que ocorrem quando a atenção da pessoa é despertada por uma imagem, um som ou outro estímulo sensorial.

Como o estímulo provoca uma reacção que origina uma alteração na voltagem (diferença de potencial) entre os eléctrodos do crânio, este método de observação da actividade cerebral tem a designação de potenciais evocados.

A partir dele, os cientistas ficaram a saber que o primeiro passo do pensamento – a percepção – desencadeia alterações eléctricas no cérebro e que estas alterações variam com o tipo de intensidade do estímulo.

Que significa saber?

Uma definição correcta de saber uma coisa, é tê-la armazenada na memória. Sabemos o alfabeto ou conhecemos as causas da Revolução Francesa ou as bases da álgebra, ou as datas das dinastias.

Neste sentido, o saber é o final de uma cadeia que começa na percepção (através dos sentidos), continua no processo de pensamento (pelo qual o cérebro converte os acontecimentos externos em imagens e símbolos, tais como as palavras) e termina na memória (que armazena a informação para utilização futura).

O conhecimento, no entanto, não consiste apenas num resultado final, mas também no processo do pensamento do “saber como”.

E, como eu, penso que muitos portugueses gostariam de saber como, e também porquê, por despacho do primeiro-ministro foi nomeado para a presidência do Concelho de Ministros o “espião” que veio de longe, embora de Portugal.

É que há coisaas que não se sabem e, se esta é uma delas, penso que nenhum português deveria “morrer na ignorância”, mas saber exactamente todos os porquês de tão grande reviravolta. Será que o tal espião sabia demais sobre determinadas coisas ou pessoas? 

Sem comentários:

Enviar um comentário