Número total de visualizações de páginas

domingo, 24 de março de 2013

«Os portugueses não podem aguentar mais»


António José Seguro reiterou que chegou o momento de «dizer não» a este Governo e à sua estratégia

O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou este sábado, em Gaia, que chegou o momento de os «verdadeiros patriotas» dizerem «não» a este Governo e à sua estratégia, e defendeu a decisão de apresentar uma moção de censura.

«Não estamos na direção e no caminho certo. Vivemos um momento extraordinário, de enorme dramatismo social e económico, e neste momento os verdadeiros patriotas têm que dizer não, não a esta estratégia e a este Governo de empobrecimento e que conduz o país para uma situação de um beco sem saída», afirmou António José Seguro, durante a cerimónia de apresentação da candidatura de Eduardo Vitor Gonçalves à presidência da Câmara de Gaia.

António José Seguro disse ter sido «em nome dos portugueses que passam sacrifícios» que afirmou ao primeiro-ministro, «olhos nos olhos, que o tempo dele chegou ao fim e que o PS apresentaria uma moção de censura».

«Somos nós os irresponsáveis, aqueles que queremos mudar de caminho e construir uma saída para a crise, com disciplina e rigor orçamental mas colocando o emprego e o crescimento económico como prioridade, ou é irresponsável um primeiro-ministro que há um ano e meio, violando as promessas eleitorais, tem vindo a conduzir o país para o desastre, para o aumento do desemprego e pôr Portugal numa espiral recessiva», questionou.

«Irresponsáveis seriamos nós se não apresentássemos agora esta moção de censura, porque [durante] mais de um ano e meio fomos de uma enorme responsabilidade, apresentámos propostas, avisámos, esgotámos todas as possibilidades», acrescentou.

Afirmando que «os portugueses não podem aguentar mais», o secretário-geral do PS referiu que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, «reconheceu que algumas das propostas [do PS] tinham sentido», mas foi o primeiro-ministro que, «passados cinco dias, foi ao parlamento rejeitar todas as propostas».

«Não digam que não há alternativa, há. Não digam que não há propostas, há», vincou o dirigente socialista.

Seguro acusou «o ainda primeiro-ministro» de ser o único que «não está de acordo» com a subida do salário mínimo nacional.

Reafirmou ainda que o PS honrará perante os credores as responsabilidades assumidas pelo país, mas acrescentou que Portugal «precisa de melhores condições para o seu ajustamento».

=TVI24=

Sem comentários:

Enviar um comentário