Licínio Prata Pina diz que que há «setores do
Estado que continuam a consumir fundos que podiam ser canalizados para a
economia»
O presidente do Crédito Agrícola (CA) defende
uma revisão do memorando de entendimento acordado com a Troika para evitar que
o Estado continue a consumir financiamento da banca que deveria ser canalizado
para a economia.
Licínio Prata Pina considerou, em entrevista à Lusa, que há «setores do Setor Empresarial do Estado que continuam a endividar-se e a consumir fundos que podiam ser canalizados para a economia e não são porque ficam nas empresas do setor público», sobretudo nas de transportes.
Nesse sentido, o presidente do CA defendeu que é preciso «mexer no memorando de entendimento» acordado entre Portugal e a Troika de credores externos (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu). Para Licínio Pina, «não há necessidade de pedir mais dinheiro», mas é imprescindível prolongar o prazo de pagamento do empréstimo de 78 mil milhões de euros.
«É o que fazemos na atividade bancária. Quando uma pessoa está com dificuldades de pagamento ou se baixa a taxa ou se prolonga o prazo ou as duas coisas. Isto porque o pior que pode acontecer ao banco ou ao próprio cliente é entrar em incumprimento. No país é a mesma coisa», afirmou.
O responsável pelo grupo Crédito Agrícola, o sétimo maior banco a atuar em Portugal, disse ainda que se o Estado quiser contribuir para o crescimento da economia portuguesa deve «pagar as dívidas que tem».
O presidente do banco avançou também que o CA vai avançar com um processo de reestruturação interna, que implica o fecho por fusão de algumas das 84 caixas.
Licínio Prata Pina considerou, em entrevista à Lusa, que há «setores do Setor Empresarial do Estado que continuam a endividar-se e a consumir fundos que podiam ser canalizados para a economia e não são porque ficam nas empresas do setor público», sobretudo nas de transportes.
Nesse sentido, o presidente do CA defendeu que é preciso «mexer no memorando de entendimento» acordado entre Portugal e a Troika de credores externos (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu). Para Licínio Pina, «não há necessidade de pedir mais dinheiro», mas é imprescindível prolongar o prazo de pagamento do empréstimo de 78 mil milhões de euros.
«É o que fazemos na atividade bancária. Quando uma pessoa está com dificuldades de pagamento ou se baixa a taxa ou se prolonga o prazo ou as duas coisas. Isto porque o pior que pode acontecer ao banco ou ao próprio cliente é entrar em incumprimento. No país é a mesma coisa», afirmou.
O responsável pelo grupo Crédito Agrícola, o sétimo maior banco a atuar em Portugal, disse ainda que se o Estado quiser contribuir para o crescimento da economia portuguesa deve «pagar as dívidas que tem».
O presidente do banco avançou também que o CA vai avançar com um processo de reestruturação interna, que implica o fecho por fusão de algumas das 84 caixas.
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