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quinta-feira, 28 de março de 2013

Cavaco vai ao Facebook dizer como “se defende o interesse nacional”


“Nas últimas três semanas visitei seis empresas, empresas que investem, inovam, apostam na qualidade e criam emprego”. Começa assim a mensagem que o Presidente da República quis deixar hoje.
O Presidente da República voltou esta quinta-feira à rede social Facebook para dizer que é no terreno que se defende o interesse nacional “e não através de uma retórica inflamada e vazia de conteúdo”. 

O “post” de Cavaco Silva começa por enumerar as empresas que visitou nas últimas semanas e segue para a lição: “É estimulando, apoiando e dando visibilidade a empresas como estas, e não através de uma retórica inflamada e vazia de conteúdo, que se defende o interesse nacional e se contribui para a recuperação económica e para o combate ao desemprego”. 

“Devemos apoiar o empreendedorismo, valorizar a iniciativa empresarial e reconhecer o valor daqueles que têm mérito, talento e conhecimento. Esse é um caminho decisivo para enfrentar a situação dramática que é o desemprego de tantos milhares de portugueses e abrir uma janela de esperança para os nossos jovens”, concluiu, numa mensagem que parece também dirigida ao Governo, que ainda não conseguiu inverter a tendência de aumento da taxa de desemprego. 

Nas suas visitas, o chefe de Estado diz ter visto “empresários com espírito de iniciativa e confiantes no futuro do país”, bem como “trabalhadores motivados e empenhados na criação de valor para a empresa e de riqueza” nacional. 

O Facebook tem sido muito utilizado por Cavaco Silva para enviar mensagens ou fazer anúncios, como aconteceu no “post” anterior, em que o Presidente anunciava a data da divulgação do “prefácio do livro ‘Roteiros VII’, que reúne as intervenções mais significativas que produzi naquele período [segundo ano de mandato]”. 

E adiantava: “Este ano, o prefácio diz respeito ao modo como deve actuar um Presidente da República em tempos de grave crise económica e financeira, como aquela em que Portugal tem estado mergulhado nos últimos anos”. 

Ora, foi aqui que o Presidente se mostrou muito crítico do antigo Governo, liderado por José Sócrates – críticas que mereceram, na quarta-feira à noite, a 
resposta do ex-primeiro-ministro socialista.

=Renascença=

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